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Conselho Estadual de Saúde cobra investigações após mortes em maternidade de Salvador

Mãe e bebê morreram após o parto normal ser induzido da Maternidade Albert Sabin

  • Foto do(a) author(a) Maysa Polcri
  • Maysa Polcri

Publicado em 3 de dezembro de 2024 às 08:29

Maternidade Albert Sabin
Maternidade Albert Sabin Crédito: Divulgação

Em nota enviada à imprensa, nesta terça-feira (3), o Conselho Estadual de Saúde da Bahia (CES-BA) cobrou que uma investigação rigorosa seja feita para apurar a morte de uma mãe e um bebê na Maternidade Albert Sabin, em Salvador. A entidade também solicita que a sindicância da Corregedoria do Estado seja ágil. Na última sexta-feira (28), Kevelli Barbosa, 22, e sua filha morreram após o parto normal ser induzido na maternidade de saúde. 

“Não podemos endemonizar os serviços públicos. O Sistema Único de Saúde (SUS) também tem excelência em diversos aspectos, mas é um fato que as apurações precisam ser feitas, e mudanças precisam ser instaladas para garantir que a insegurança e a falta de humanização não sejam naturalizadas”, diz  Marcos Gêmeos, presidente do CES. 

Segundo a família de Kevelli, a médica que a acompanhava durante o pré-natal, na Maternidade Albert Sabin, havia recomendado que a gestante fosse submetida à cesariana. A gravidez era de risco devido a pressão alta da mãe e o tamanho da bebê, ainda segundo os parentes.

Quando foi atendida por outra equipe médica, na sexta (29), Kevelli foi informada que o parto normal seria induzido com medicação para dilatação vaginal a cada quatro horas. Foram sete doses em 24 horas.

No dia 31 de outubro, um outro bebê morreu na maternidade após ser lesionado no pescoço. Segundo Liliane Ribeiro, mãe do bebê, o ferimento teria sido causado pela unha da médica. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) investiga o caso.

O Conselho Estadual reforça a importância de medidas para combater a violência obstétrica e negligências médicas, como políticas públicas, capacitação profissional, fortalecimento de direitos das gestantes e conscientização social.

"É essencial garantir o cumprimento das leis já existentes, como a Lei do Acompanhante (Lei nº 11.108/2005), que assegura às mulheres o direito de terem um acompanhante de sua escolha durante o trabalho de parto, parto e pós-parto. Além disso, é importante que políticas como a Rede Cegonha, voltadas para a humanização do atendimento, sejam efetivamente aplicadas, com supervisão regular dos serviços prestados", pontua a entidade.