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Entenda como funciona o uso de uma câmera corporal em seguranças

Dispositivo, que faz captação de imagens com áudio a partir do fardamento, foi implementado em agentes de segurança do Grupo Carrefour na Bahia

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  • Larissa Almeida

Publicado em 8 de janeiro de 2024 às 06:30

As redes de supermercado do Grupo Carrefour Brasil concluíram, em novembro deste ano, a implementação de 365 câmeras corporais (bodycams) na Bahia. A medida, posta em prática para aumentar a segurança dos clientes e reduzir a possibilidade de casos de violência nos estabelecimentos, valeu também para as empresas de segurança a serviço do Carrefour, que passaram a ter obrigações contratuais quanto ao uso do recurso.

Na prática, a câmera é acoplada ao uniforme do agente de segurança e capta imagens com áudio da perspectiva da parte frontal do seu corpo. Maria Alícia Lima, vice-presidente de Relações Institucionais, ESG e Comunicação do Grupo Carrefour, destaca o fato de que não há transmissão ao vivo dessas imagens. “A imagem não é para alguém olhar e acompanhar em tempo real. Mas se precisarmos de algum tipo de recorte de um acontecimento que teve em loja, podemos ir imediatamente no equipamento acessar essas imagens”, garante.

Entre as vantagens da bodycam, está a precisão de detalhes. Comum em variadas lojas, as câmeras de segurança tradicionais têm uma visão distante do local, de modo que o zoom é um recurso necessário quando há necessidade de focar em um acontecimento entre pessoas, o que, por sua vez, traz indefinições na imagem, além de pouca qualidade do áudio – quando há captação de áudio. “Com uma imagem imediata, conseguimos ter acesso ainda que ela tenha gravado um dia inteiro e, [a partir] de uma de uma determinada pessoa ou de um determinado ângulo, onde temos muito mais elementos para a gente saber o que que se desenrolou ali”, acrescenta Maria Alícia Lima.

Além do uso das câmeras corporais, houve mudança na política do Grupo Carrefour após a aquisição do Grupo Big, concluída em junho do ano passado, quando foi discutida a necessidade de treinamentos voltados para a prática do respeito, com destaque para o letramento racial dos 140 mil funcionários da empresa.

“A ideia é que os nossos funcionários de loja tenham toda essa base para poder atuar e também para investirmos numa organização nova na empresa, para fazer um diálogo com a população. Hoje, na diretoria de Cuidado Racial, conseguimos captar as demandas que podem surgir dos nossos clientes e até mesmo dos nossos colaboradores”, pontua a vice-Presidente de Relações Institucionais, ESG e Comunicação do Grupo Carrefour.

Os treinamentos de letramento racial são obrigatórios para todos os funcionários do Carrefour com o objetivo de abordar a temática do racismo e incorporar na empresa uma postura combativa a esse crime. Direcionados para funcionários novos e, uma vez por ano, para cada funcionário já contratado pela empresa, os treinamentos são realizados em cada unidade, de forma que cada gerente e gestor de loja é responsável pela qualificação da sua equipe de funcionários.

Outra medida complementar ao uso das câmeras corporais adotada pela Carrefour foi a revisão das empresas fornecedoras para suas redes supermercados. Segundo Maria Alícia Lima, a revisão se deu como forma de implementação de política de consequência para esses fornecedores em caso de desacordo com as novas práticas implementadas.

*Com orientação da subchefe de reportagem Monique Lôbo