Escola de música será administrada por instituição internacional

Instituição vai operar outros equipamentos na cidade

  • Foto do(a) author(a) Gil Santos
  • Gil Santos

Publicado em 10 de junho de 2024 às 22:37

Bruno Reis assina acordo ao lado de secretário da Secult e diretor da OEI Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

A Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura no Brasil (OEI) será a responsável por operar a Escola de Música e Arte de Salvador e a Sala de Espetáculo Letieres Leite. A instituição e a prefeitura assinaram o acordo de cooperação técnica nesta segunda-feira (10). Os prédios estão em construção no bairro do Comércio. Um deles terá oito andares e o outro terá dois pavimentos.

A previsão é que a inauguração seja realizada até o final do primeiro semestre de 2025. Depois do acordo firmado nesta segunda, o próximo passo será a elaboração do projeto político pedagógico da unidade, onde serão definidos patrocínio, seleção dos estudantes e professores e leis de incentivo.

O diretor da OEI no Brasil, Leonardo Barchini, contou que a metodologia adotada será um diferencial e uma marca da unidade e que será uma escola de referência dentro e fora do Brasil. O gestor explicou o quanto a parceria vai colaborar para impulsionar a operação do complexo cultural situado no Comércio.

“Sempre há uma grande dificuldade de gestão desses equipamentos por conta da burocracia pública, principalmente na área cultural. A OEI vai trazer um pouco mais de agilidade, transparência e a expertise que a gente tem de outros equipamentos mundo afora. No caso do Brasil, por exemplo, a gente já faz a gestão há quatro anos do Museu de Arte do Rio de Janeiro, que hoje se transformou no segundo equipamento mais visitado da cidade”, disse.

A cooperação técnica inclui a gestão conjunta do complexo cultural que inclui a Cidade da Música da Bahia, a Casa das Histórias de Salvador, o Arquivo Público Municipal e a Galeria Mercado, todos no bairro do Comércio. A parceria é diferente de uma concessão, porque quem opera não busca faturamento. O objetivo é trabalhar junto com o poder público na administração e fomentando o acesso à cultura.