Fábrica da PepsiCo, em Feira de Santana, instala tecnologia termossolar para reduzir emissão de CO2

Medida reduzirá emissões de 460 toneladas de CO2 por ano

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Publicado em 17 de março de 2024 às 15:16

Fábrica em Feira de Santana instala tecnologia termossolar para reduzir emissão de CO2 Crédito: Divulgação

A fábrica da PepsiCo em Feira de Santana, na Bahia, iniciou neste mês de março a operação de sua usina termossolar. O empreendimento na planta fabril faz parte da estratégia ESG da companhia, conhecida globalmente como PepsiCo Positive (pep+). A iniciativa vai contribuir com as metas de redução de emissões de gases de efeito estufa (GEEs) e atingimento de Net-zero até 2040 e representa uma economia de mais de 230.000 m3 de gás natural por ano. Com isso, a PepsiCo deixará de emitir 460 toneladas de CO2 por ano.

A instalação foi feita em janeiro de 2023, com início da operação em março de 2024. A usina vai gerar cerca de 1.228.000 KWh/ano, em média, em uma área de 2000 mil m2 de placas sobre o telhado da fábrica.

A PepsiCo também implementou a usina termossolar na fábrica de Sete Lagoas (MG) e mantém, atualmente, uma das maiores frotas de veículos elétricos e a gás do setor de alimentos e bebidas - com mais de 170 caminhões.

Em 2023, a empresa anunciou, ainda, a instalação de paineis solares orgânicos (OPVs) em 360 de seus caminhões para recarga das baterias de acessórios desses veículos. Os paineis, instalados no teto do baú do caminhão, são fabricados com um filme plástico tecnológico que é mais leve e mais eficiente do que os paineis solares tradicionais fabricados em silício. Em sua frota, a PepsiCo tem ainda cerca de 570 veículos com baú que leva plástico reciclado na composição.

“A energia térmica é um importante avanço para a indústria na busca por matrizes energéticas limpas e pela redução de emissões de GEEs. A energia termossolar é livre de carbono e uma alternativa que também acaba sendo mais barata do que a gerada por combustíveis líquidos”, destacou Bruno Guerreiro, Gerente de Sustentabilidade na PepsiCo Brasil. Segundo o executivo, a solução deverá ser implantada em outras plantas da companhia no Brasil nos próximos anos.