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Governador nega que teria recusado projeto federal sobre segurança pública

Proposta visa desocupar áreas controladas pelo crime organizado e pela milícia

  • Foto do(a) author(a) Millena Marques
  • Millena Marques

Publicado em 5 de maio de 2025 às 11:21

Governador Jerônimo Rodrigues (ao centro)
Governador Jerônimo Rodrigues (ao centro) Crédito: Millena Marques/CORREIO

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), negou que teria rejeitado a execução do projeto-piloto do Ministério da Justiça e Segurança Pública para desocupação das áreas controladas pelo crime organizado e pela milícia no estado. A declaração foi feita durante coletiva de imprensa nesta segunda-feira (5), após a vistoria das obras do Teatro Castro Alves (TCA).

“Nós não rejeitaremos nenhum esforço, parceria do presidente Lula no que diz respeito a qualquer política pública, muito menos nessas áreas mais delicadas de segurança pública, de combate à fome, de saúde, de educação”, disse o governador.

Há três dias, uma reportagem publicada pela Folha de São Paulo afirmou que o governo da Bahia teria recusado o projeto. As principais alegações teriam sido que o governo baiano não ficou convencido de que o modelo de intervenção policial proposto resolveria os problemas de segurança. Atualmente, o estado conta com o Programa Bahia Pela Paz, que foca a redução da violência letal.

Outro argumento defendido, segundo a Folha de S. Paulo, é que as organizações criminosas não seriam o principal problema da segurança pública do estado e que a Bahia não teria efetivo suficiente para sustentar uma intervenção com nível intensivo de policiamento em uma determinada região. Um levantamento da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) mostra que a Bahia tem 21 organizações criminosas mapeadas no sistema prisional, sendo o estado com maior número desses grupos.

Embora o estado tenha conseguido reduzir o número de mortes violentas no último ano, continua com um dos piores índices de criminalidade e possui uma das polícias mais letais do país. Agora, o ministério negocia o projeto com o governo do Rio Grande do Norte, também administrado pelo PT.

“Não vou rejeitar qualquer ação. Agora, tem que ser planejada. Não estou renunciando ao meu lugar de governo, da autonomia e soberania do povo da Bahia. (...) Marcelo está indo à Brasília, depois eu vou, para a gente ver se temos algum ajuste adequado sobre isso”, finalizou o governador.