O que se sabe sobre caso de filho que matou a mãe para retirar dinheiro do banco

Corpo da mulher foi encontrado no último sábado (20), no bairro de Valéria

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Publicado em 23 de abril de 2024 às 10:54

José Natan dos Santos Carvalho, de 21 anos, está preso preventivamente por suspeita de matar a própria mãe a facadas no bairro de Valéria, em Salvador. O corpo da vítima foi encontrado em estado de decomposição no último sábado (20), com a mão decepada. O filho assumiu o crime e acusou a vítima de praticar magia contra ele. José também assumiu que cortou a mão da mãe para retirar dinheiro do banco com as digitais. 

Confira o que se sabe sobre o caso até agora

Por que ele matou a mãe?

À polícia, o suspeito confessou o crime e disse que matou a mãe porque ela estava fazendo um ritual de magia contra ele. José Natan também argumentou que decepou a mão da vítima porque precisava para sacar o dinheiro dela no banco.

Onde aconteceu o crime?

O crime aconteceu na Travessa Luzimar, em Boca da Mata de Valéria. Mãe e filho moravam na mesma casa, com outros familiares. De acordo com uma fonte, José Natan foi à casa de uma prima pedir dinheiro. "Ele disse que precisava fazer uma viagem, mas não conseguiu. Aí, perguntaram por Sandra e ele não soube responder. Então, a prima foi à casa da tia e sentiu o mau cheiro e chamou a polícia', revelou.

Quando aconteceu o crime?

Não se sabe a data do homicídio, no entanto, o corpo da vítima foi encontrado no último sábado (20), na casa em mãe e filho moravam em Valéria. A polícia já encontrou a mulher em estado de decompoição. 

O que a polícia encontrou na casa?

Os policiais tiveram a informação que o filho da mulher possivelmente havia matado sua genitora. A equipe se deslocou ao local indicado e ao chegar os policiais entraram no imóvel, que estava com a porta aberta, e já sentiram um mau cheiro muito forte. Na residência eles encontraram um individuo, que se identificou como José Natan, sentado no sofá.

Ao ser questionado, ele disse que o corpo da mãe estava no quintal da casa. O corpo estava coberto com uma lençol e uma toalha, em estado de gigantismo, de barriga para cima, com uma mão decepada, sendo que o membro estava afastado do corpo.

Qual a sentença? 

Por enquanto, foi determinada prisão preventiva. O homem já tinha sido preso em flagrante no fim de semana. A Justiça determinou que ele seja encaminhado à Rede de Atenção à Saúde (RAS) e à Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), tendo o atendimento intramuros. A determinação serve como medida preventiva de contenção de eventual por crise psíquica.

A Justiça analisou que, apesar do preso ter réu primário e residência fixa, a prisão foi decretada em decorrência do modus operandi empregado no crime. O caso está sendo tratado como feminicídio.

O que falta desvendar?

A Justiça não informou se há histórico de dependência química ou internação psiquiátrica, no entanto, o documento da audiência de custódia esclarece que ele é réu primário. Também não há detalhes de como aconteceu o crime e como era a relação entre mãe e filho.