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Pastor nega proibição de buscas por Lucas Terra: 'Pedi que não espalhassem boatos'

Fernando Aparecido da Silva é réu pela morte de Lucas Terra em 2001

  • Foto do(a) author(a) Wendel de Novais
  • Wendel de Novais

Publicado em 27 de abril de 2023 às 12:52

Fernando Aparecido é um dos acusados Crédito: Arquivo CORREIO

Acusado pela morte de Lucas Terra, em 2001, o pastor Fernando Aparecido da Silva é interrogado, nesta quinta-feira (27), no júri popular que apura o envolvimento dele e do pastor Joel Miranda no caso. 

Questionado sobre uma proibição de buscas que ele teria dado em uma reunião da Igreja, Fernando negou e afirmou que nunca disse a frase 'soldado morto não se leva nas costas', que foi atribuída a ele por testemunhas da acusação.

"Essa frase não é minha, eu nunca falei isso. E eu não mandei cessar as buscas, pedi que os obreiros não espalhassem boatos. Que só trouxessem o fato se eles soubessem de algo. Nunca houve proibição", relata Fernando.

No primeiro dia de julgamento, na última terça-feira (25), tanto Martoni de Oliveira Costa e Tatiana Santos de Jesus, amigos de Lucas e obreiros da Igreja Universal da Santa Cruz, afirmaram que ouviram do pastor Fernando a ordem para que parassem de procurar pela vítima.

Ele também lembrou o dia que saiu com o pai de Lucas, Martoni e Alan, auxiliar da Igreja da Pituba na época. Nesse momento, negou que tivesse ameaçado Martoni quando estava no carro para que acabasse com as buscas pelo amigo.

"O senhor José Carlos estava muito preocupado com o desaparecimento de Lucas. Não houve nenhuma conversa desse tipo [de ameaça a Martoni], pegamos o carro e refizemos todo o trajeto que Lucas poderia ter feito", diz.

Além de negar as acusações de Martoni, Fernando, assim como Joel, negou que houvesse qualquer relação pessoal entre os dois. Segundo ele, por serem pastores, tinham apenas a ligação de trabalho.

"Na função de pastor, nunca me encontrei com ele fora dos momentos de reunião. [...] Nenhum relacionamento entre mim e o pastor Joel, nunca houve", completa.

O júri popular segue nesta quinta-feira e, após a oitiva de Fernanda, os advogados devem entrar na fase de debates. Há a possibilidade de que a decisão do júri ocorra ainda hoje.