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Das 97 mortes por armas de fogo registradas, 42 foram em ações dos agentes de segurança
Publicado em 9 de agosto de 2024 às 10:36
As ações policiais foram responsáveis por 43% das mortes por armas de fogo no mês de julho, aponta levantamento do Instituto Fogo Cruzado divulgado nesta sexta-feira (9).
Ao todo, houve 153 tiroteios que resultaram na morte de 97 pessoas e deixaram outras 19 feridas em Salvador e Região Metropolitana (RMS), com uma média de três pessoas baleadas por dia.
Do total de mortos, 42 óbitos foram em ações policiais. Como no dia 28 de julho, quando um homem não identificado foi morto por policiais militares no bairro de Pituaçu. De acordo com a Polícia Militar, uma guarnição da Rondesp/Atlântico estava em ronda quando foi surpreendida por homens armados que dispararam contra os agentes.
As demais mortes, segundo o levantamento, ocorreram em situações como disputas entre grupos armados, tentativas de roubo e homicídios gerais.
Sete pessoas foram mortas em duas chacinas, incluindo uma chacina policial. Três pessoas foram vítimas de bala perdida: uma morreu e duas ficaram feridas. Em julho, o Fogo Cruzado também registrou a morte de uma pessoa por transfobia.
No período, os bairros mais afetados pela violência foram Pernambués, com sete tiroteios e cinco mortos, seguido de Curuzu e Fazenda Grande do Retiro, com sete tiroteios e um morto cada.