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Da Redação
Publicado em 3 de agosto de 2024 às 08:47
O Ministério da Saúde atualizou, na última sexta-feira (2), a cobertura da Atenção Primária à Saúde (APS) no país. De acordo com os dados, Salvador atingiu quase 70% da população assistida pelos serviços básicos. De acordo com a prefeitura da cidade, os dados podem ser maiores, já que ainda existem equipes a serem homologadas pelo governo federal e que, no momento, são custeadas que atualmente estão sendo custeadas exclusivamente por recursos municipais. >
Com esse percentual, Salvador se aproxima dos indicadores sugeridos por Organismos Internacionais da Universalização da APS. O número foi alcançado com a ampliação dos serviços da Atenção Primária nos últimos anos, como a construção e/ou requalificação de 45 unidades de saúde e implantação de 38 novas equipes de saúde. Atualmente, a cidade tem 162 unidades básicas, 389 equipes de saúde da família e 115 equipes de atenção primária, além de 5 Consultórios de Rua, com 16 equipes multiprofissionais. >
O secretário municipal da Saúde, Alexandre Reis, disse que a capacidade de gestão estratégica, administrativa e financeira implementada no município permitiu a expansão do serviço. “O percentual já tinha sido alcançado pela capital, mas precisava que o Ministério da Saúde fizesse essa atualização, atestando o compromisso de ampliar os serviços e levar saúde para quem mais precisa. Estamos na expectativa para um novo aumento deste indicador”. >
A APS é considerada a ‘porta de entrada’ preferencial da população para o Sistema Único de Saúde (SUS), por ser o primeiro nível de atenção em saúde. Ela é formada por um conjunto de ações, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, a redução de danos e a manutenção da saúde com o objetivo de desenvolver uma atenção integral que impacte positivamente a vida da população. >
O modelo assistencial da Atenção Básica preconiza o acompanhamento em todas as fases da vida do paciente e cria relação com a comunidade local através das Equipes de Saúde da Família (ESFs). Os serviços incluem consultas com médicos; procedimentos como curativos; dispensação de medicamentos; programas para controle de doenças crônicas, à exemplo de hipertensão e diabetes; visitas domiciliares; vacinação; consultas pré-natal; planejamento familiar; suporte para enfrentamento do tabagismo; serviços odontológicos, dentre outros.>