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Técnicas sustentáveis ajudam setor florestal a preservar áreas nativas na Bahia

Setor gera cerca de 230 mil empregos diretos e indiretos

  • Foto do(a) author(a) Carol Neves
  • Carol Neves

Publicado em 28 de abril de 2025 às 09:59

Setor florestal
Setor florestal Crédito: Reprodução

A Bahia ocupa hoje a quarta posição no ranking nacional de cultivo de eucalipto, com cerca de 700 mil hectares plantados, segundo dados da Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (Abaf), referentes a 2023. A expansão da silvicultura no estado é acompanhada de iniciativas que buscam equilibrar o avanço econômico com a preservação ambiental.

Um dos destaques desse movimento é o uso de técnicas sustentáveis no manejo florestal, como a formação dos chamados mosaicos, que intercalam áreas de plantio de eucalipto com fragmentos de mata nativa. A estratégia visa conservar a biodiversidade e proteger recursos naturais como nascentes e espécies silvestres. De acordo com a Bracell, empresa que atua em mais de 40 municípios baianos, mais de 1.750 nascentes estão localizadas nas áreas de atuação da companhia.

"A Bahia tem uma vocação natural para a silvicultura, por conta do clima, relevo e infraestrutura logística", afirma Edimar Domingos Filho, head florestal da Bracell. Segundo ele, o eucalipto é uma cultura de rápido crescimento, atingindo ponto de corte em cerca de seis anos, e seu cultivo evita a pressão sobre florestas nativas destinadas à extração de madeira.

A empresa mantém um compromisso de conservar um hectare de mata nativa para cada hectare plantado com eucalipto, ação que, segundo o executivo, é realizada tanto em terras próprias quanto públicas, em parceria com o poder público. "Não desmatamos para plantar eucalipto. Atuamos diretamente na recuperação de áreas degradadas", destaca Edimar.

Apesar dos esforços em práticas sustentáveis, o crescimento do setor também impõe desafios, como a necessidade constante de monitoramento para garantir que a expansão do plantio não impacte negativamente a fauna, a flora e os recursos hídricos.

Além da preservação ambiental, a silvicultura é um motor importante da economia baiana. O setor gera cerca de 230 mil empregos diretos, indiretos e de efeito-renda no estado e contribui para o desenvolvimento socioeconômico de municípios do interior, movimentando comércio, impulsionando a arrecadação de impostos e investindo em áreas como educação e capacitação profissional.