Veja como será o trabalho dos bombeiros baianos na tragédia no RS

Tropa com 21 homens e quatro mulheres partiu nesta quarta-feira (15) para substituir os profissionais que estão voltando

  • Foto do(a) author(a) Gil Santos
  • Gil Santos

Publicado em 16 de maio de 2024 às 05:10

Reunião dos militares da Bahia antes da viagem Crédito: Arisson Marinho/ CORREIO

Os 25 bombeiros militares que deixaram Salvador nesta quarta-feira (15), para ajudar nas buscas e salvamentos no Rio Grande do Sul, vão contar com a solidariedade para conseguir executar os trabalhos. Com mais de 40 municípios em estado de calamidade pública, os gaúchos e voluntários de outros estados estão distribuindo quentinhas e água para as tropas que trabalham nos resgates. Alojamentos foram construídos, mas há situações em que é preciso dormir em barracas nos locais das tragédias.

O comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia, Coronel Adson Marchesini, contou que os 23 profissionais que estão há 15 dias ajudando os gaúchos retornam esta semana para Salvador, enquanto o segundo contingente com 25 bombeiros embarcou para o Sul no final da manhã desta quarta-feira.

"O objetivo é dar continuidade ao trabalho de ajuda a população. Dois médicos da Sesab [Secretaria de Saúde do Estado da Bahia] também viajaram hoje para fazer parte da equipe. Nós fomos ajudados em 2021 e nós ajudamos Pernambuco, Rio de Janeiro e outros estados. Está se fortalecendo essa Liga Nacional dos Bombeiros, para unir forças e ajudar os irmãos na hora em que estão precisando", explicou o comandante.

O encontro dos 25 profissionais ocorreu no 3° Batalhão de Bombeiros Militares, na região do Iguatemi, onde eles separaram os equipamentos e receberam as primeiras instruções.

O segundo contingente tem 21 homens e quatro mulheres. As tropas vão atuar nos resgates de pessoas, de animais e de corpos. As equipes também estarão disponíveis para ações humanitárias e para a proteção de patrimônios, principalmente, porque muitas cidades atingidas têm prédios históricos. Dez deles seguiram por terra, com três picapes com tração 4X4 para enfrentar o terreno encharcado, e outros 15 foram de avião com mais equipamentos.