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Advogado de brasileira na Suíça diz que confissão à polícia não é válida

Polícia de Zurique indiciou Paula Oliveira por falso testemunho e ela não pode sair do país

  • D
  • Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2009 às 15:24

 - Atualizado há 2 anos

O advogado de Paula Oliveira, brasileira que disse ter sido agredida por neonazistas na Suíça, afirmou nesta quarta-feira (25) que a confissão dela não pode ser usada como prova no inquérito, segundo a BBC Brasil. Oliveira admitiu ter feito os ferimentos em seu corpo à polícia no dia 13 de fevereiro.

Na última terça-feira (17), a Promotoria Pública de Justiça de Zurique indiciou a brasileira por falso testemunho e proibiu que ela saia do país. De acordo com um comunicado divulgado pelo órgão, Paula é “suspeita de induzir as autoridades ao erro”.

'Os depoimentos de Paula foram todos protocolados, mas nosso Código Penal prevê que apenas um depoimento perante o promotor de Justiça, com a presença de um advogado, tem a validade de uma prova. E ainda não houve depoimento à Promotoria', afirmou o advogado Roger Müller.

Segundo ele, Paula ainda mantém a primeira versão que apresentou à polícia, ou seja, de que foi atacada por três neonazistas responsáveis pelos cortes em seu corpo e pelo aborto dos gêmeos dos quais estaria grávida.

'É claro que a nossa defesa tem de tomar como base que o que ela falou é verdade', disse Müller. Porém, quando questionado se as afirmações de Paula vão funcionar como base da estratégia de defesa, o advogado disse que não poderia dar mais detalhes, alegando 'sigilo profissional'.

Paula deve ser interrogada pelo Ministério Público ainda nesta semana. Segundo o advogado, ela está se recuperando dos ferimentos, mas 'ainda está com feridas na alma, já que está muito abalada psicologicamente'.

Na opinião de Müller, o processo contra a brasileira deve durar alguns meses. O advogado voltou a descartar a possibilidade de Paula ser condenada à prisão, caso seja condenada por algum crime. Ele preferiu não dizer se Paula deseja voltar ao Brasil após o incidente.

'No pior dos casos, ela receberia uma pena pecuniária, ou seja, passaria por um período probatório de dois anos e se ela não cometer nenhum crime durante este tempo, ela seria perdoada', afirmou Müller, acrescentando que ela poderia permanecer na Suíça neste caso.

(Com informações da Agência Brasil)

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