Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Ana Beatriz Sousa
Publicado em 15 de maio de 2025 às 15:08
O prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), se tornou o centro das atenções nas redes sociais após ser visto em clima de intimidade com sua vice-prefeita, Cris Samorini (PP), durante um show da banda Calcinha Preta. O evento ocorreu em uma casa de shows em Teresina (PI), poucos dias após ambos participarem de agendas institucionais em São Luís (MA).>
A presença dos dois, lado a lado e visivelmente próximos, rapidamente viralizou nas redes, gerando rumores de um possível envolvimento pessoal entre as autoridades. O fato chamou ainda mais atenção por Pazolini ser casado com a promotora de Justiça Paula Almeida, do Ministério Público do Espírito Santo.>
A gravação, feita por frequentadores do local, mostra o prefeito e sua vice curtindo a apresentação da banda de forró em clima descontraído, longe dos compromissos oficiais. A viagem do prefeito ao Maranhão foi justificada por sua participação no Encontro Maranhense de Controle, promovido pelo Tribunal de Contas do Estado entre os dias 7 e 9 de maio. Já a ida ao Piauí, onde ocorreu o show, não foi oficialmente esclarecida.>
A Prefeitura de Vitória alegou que não houve uso de recursos públicos na viagem. No entanto, optou por não comentar a aproximação entre o prefeito e sua vice. A situação gerou reações nos bastidores da política capixaba, principalmente pela ausência simultânea dos dois principais nomes do Executivo municipal fora da capital.>
Lorenzo Pazolini, que iniciou sua trajetória como delegado da Polícia Civil e foi deputado estadual antes de assumir a Prefeitura, foi reeleito em 2024 com mais de 105 mil votos. Cris Samorini, por sua vez, é uma empresária com forte atuação no setor industrial e ex-presidente da Findes, que ingressou na política como vice-prefeita neste segundo mandato.>
Com o episódio, opositores passaram a questionar a conduta e a transparência da gestão, levantando suspeitas sobre os reais objetivos da viagem. Nas redes sociais, o caso foi apelidado de "forrógate" por internautas, misturando ironia e crítica ao comportamento das autoridades.>