Acesse sua conta
Ainda não é assinante?
Ao continuar, você concorda com a nossa Política de Privacidade
ou
Entre com o Google
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Recuperar senha
Preencha o campo abaixo com seu email.

Já tem uma conta? Entre
Alterar senha
Preencha os campos abaixo, e clique em "Confirma alteração" para confirmar a mudança.
Dados não encontrados!
Você ainda não é nosso assinante!
Mas é facil resolver isso, clique abaixo e veja como fazer parte da comunidade Correio *
ASSINE

Depósito no Haiti tem 6 mil toneladas de comida esperando distribuição

Gerente espera ordem da ONU para doar alimentos para a população

  • D
  • Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2010 às 23:41

 - Atualizado há 2 anos

Um depósito em Porto Príncipe, a capital do Haiti, tem seis mil toneladas de alimentos esperando para serem distribuídas. São sacos de arroz, feijão, milho, soja, óleo e até muitas doações que vieram do Brasil, mas até agora ninguém resolveu como distribuir toda a comida.

O gerente do depósito diz que está pronto, mas espera por uma ordem da ONU, que não chega. Mesmo sem previsão para a entrega, os funcionários aceleram seus trabalhos para deixar tudo pronto. É mais um sinal de como é difícil organizar o caos no Haiti.

Apesar da escassez e do problema de distribuição, o repórter da TV Globo enviado ao Haiti, Rodrigo Alvarez, conta que este sábado (16) foi o primeiro dia em que foi possível ver comida circulando pelas ruas. Haitianos têm caminhado com sacos de alimento na cabeça enquanto pequenos tremores de terra ainda atingem a capital do país.

Nas ruas, ninguém tem a impressão de que os dias normais possam voltar em breve. “Nós não sabemos quantos anos ainda vão levar para reconstruir o Haiti. Eu aposto que vai levar quarenta anos, porque é difícil reconstruir isso aqui agora”, afirma um jovem haitiano.

Em um dos bairros mais pobres do país, a Cidade do Sol, a população viu o sofrimento aumentar ainda mais depois do terremoto. Pessoas que já conviviam com porcos e que usavam o lixão como banheiro agora não têm casa, não têm comida, não tem remédios. “Eu não tenho comida, eu não tenho dinheiro, eu não tenho nada”, diz um morador local.