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Quantas fatias de pizza é preciso comer para 'dar prejuízo' no rodízio?

Cálculo por trás do “lucro” da pizzaria revela o número de fatias que pode virar o jogo a seu favor

  • Foto do(a) author(a) Heider Sacramento
  • Heider Sacramento

Publicado em 26 de abril de 2025 às 15:00

Pizza de atum (Imagem: PHLD Luca | Shutterstock)
Pizza de atum Crédito: PHLD Luca/Shutterstock

Se você já entrou em um rodízio de pizza com a meta de “comer até dar prejuízo”, saiba que não está sozinho. A missão virou quase um esporte nacional entre os amantes de massas, que encaram a refeição como um verdadeiro desafio gastronômico.

Mas, afinal, quantas fatias de pizza precisamos comer para o rodízio deixar de ser vantajoso para a pizzaria? A resposta envolve contas de custo, apetite estratégico e até algumas armadilhas psicológicas que os restaurantes usam para você desistir antes da hora.

Segundo donos de pizzarias consultados por portais especializados e fóruns do setor, o custo médio de uma pizza para o estabelecimento gira entre R$ 10 e R$ 20 — dependendo dos ingredientes. Já o preço médio pago pelo cliente em um rodízio varia de R$ 40 a R$ 60, com direito a sabores salgados, doces e, em alguns casos, pratos extras como massas e frangos.

A lógica, portanto, é simples: uma pizza média tem 8 fatias. Se o cliente consumir entre 12 e 16 fatias, ou o equivalente a 1,5 a 2 pizzas inteiras, começa a entrar na zona do prejuízo para o restaurante — principalmente se priorizar sabores caros como camarão, quatro queijos ou chocolate com morango.

Mas o jogo não é só sobre quantidade. Como explicam especialistas, “o prejuízo é relativo. Se o cliente beber só água, comer três fatias e ocupar a mesa por duas horas, o dono já começa a suar frio”.

Entre as táticas mais comuns dos “desafiantes do rodízio” estão: evitar bordas, ignorar os sabores mais simples e alternar salgado e doce para não enjoar. E claro, nada de refrigerante, a meta é otimizar o espaço do estômago.

Apesar de toda a matemática e planejamento, a ideia de “dar prejuízo” ao rodízio segue sendo mais folclórica do que real. Afinal, poucos têm estômago (literalmente) para isso.