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Criminosa fingiu ter dado à luz em casa e fez campanha virtual para 'ajudar' o bebê
Da Redação
Publicado em 16 de maio de 2019 às 23:17
- Atualizado há um ano
Uma grávida de nove meses foi morta estrangualada por dois homens e jogada em uma caçamba de lixo em Chicago, nos EUA, no mês de abril. O bebê foi roubado do ventre de Marlen Ochoa-Uriostegui, de 19 anos. A criança foi resgatada dos criminosos, mas está em condição grave de saúde. O corpo da mãe foi achado nos fundos da casa onde ela foi morta. O crime só foi solucionado agora."Acreditamos que ela foi assassinada, e acreditamos que o bebê foi tirado à força depois do crime", diz o porta-voz da polícia de Chicago, Anthony Guglielmi, que classificou como um "indescritível ato de violência" o que aconteceu.Três pessoas foram indiciadas pela morte da jovem. Clarisa Figueroa, 46 anos, a filha dela Desiree Figueroa, 24, e Piotr Bobak, 40, namorado de Clarisa.
Segundo a polícia, a jovem foi atraída até a casa dos criminosos com a promessa de ganhar coisas para o filho que esperava. Casada e mãe de um filho de 3 anos, Marlen viu uma mulher em um grupo de doações no Facebook oferecendo um carrinho e roupinhas de bebê. "Ela estava dando roupas, supostamente porque as filhas dela tinham ganhado (as roupas) e ela tinha muita roupa de menino sobrando", conta Cecilia Garcia, uma representante da família da vítima.
Quando chegou, foi atacada e morta estrangulada com um cabo. Depois, Clarisa ligou para o serviço de emergência depois para dizer que tinha dado à luz em casa e que o recém-nascido estava azul e com dificuldades para respirar, fingindo ser mãe da criança roubada. O bebê foi levado para o Advocate Christ Medical Center por uma ambulância dos bombeiros.
A família de Marlen fez buscas e foi à imprensa em busca dela, que sumiu depois de sair da escola. No dia 5 de maio, a família fez uma coletiva pedindo que quem tivesse informações se apresentasse.
Enquanto isso, Clarisa foi mais longe: criou uma vaquinha virtual para pagar o funeral da criança, dizendo que o bebê iria morrer. A mulher colocou R$ 46 mil como meta do financiamento.
Uma denúncia anônima recomendou que a polícia conferisse o DNA do bebê com o da mulher achada morta na caçamba de lixo. Foi quando a polícia descobriu que o bebê era filho de Merlen.
Marido de Marlen, Giovanni Lopez visitou o filho pela primeira vez. "É muito difícil perder uma esposa, a mulher que você mais ama”, disse ao Chicago Tribune, afirmando que vivia esse momento com muita "angústica e tristeza". Ele batizou o menino de Yadiel. O bebê está em coma e não tem atividade cerebral. "Eu peço que todos vocês rezem por esse anjo que está lutando pela vida. Ele quer ficar com a família", diz o pai, emocionado.