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Fernanda Varela
Agência Brasil
Publicado em 19 de junho de 2025 às 06:27
Na manhã de 19 de junho de 2025, o Irã lançou uma barragem de mísseis balísticos contra diversos alvos israelenses — entre eles o Soroka Medical Center, em Be'er Sheva, ao sul do país. O hospital, considerado o principal centro de saúde da região, recebeu um impacto direto, o que provocou danos estruturais graves e complicou o atendimento emergencial >
Apesar da destruição, as autoridades israelenses informaram que a maioria dos edifícios havia sido evacuada a tempo, reduzindo o risco para pacientes e equipe médica . Ainda assim, ao menos dezenas de pessoas ficaram feridas — com relatos variando entre 30 e 47, incluindo casos leves e moderados >
O Irã defende que os verdadeiros alvos eram instalações militares e de inteligência adversárias localizadas nas proximidades do hospital, o que supostamente justificaria o ataque >
Do lado israelense, classificou-se o fato como crime de guerra, com o primeiro‑ministro Benjamin Netanyahu prometendo que “os tiranos em Teerã pagarão o preço total” >
Em resposta imediata, as Forças de Defesa de Israel realizaram uma série de ataques aéreos em solo iraniano, atingindo — segundo fontes — o reator de água pesada de Arak e outras infra‑estruturas estratégicas >
Esse episódio representa uma escalada perigosa em um conflito que vem ganhando contornos de confronto direto, ampliando o tradicional jogo de ações por procuração e ameaças mútuas. O disparo de dezenas de mísseis e drones por parte do Irã, seguido pelas retaliações israelenses em instalações nucleares e militares iranianas, eleva a tensão regional — com o risco de arrastar nações como os Estados Unidos e outros aliados na retaliação >
Além do impacto militar, o ataque a um hospital reforça o potencial de consequências humanitárias e legais, exigindo atenção urgente de organismos internacionais e aumentando as pressões por negociações diplomáticas — ainda que, por ora, ambas as partes pareçam priorizar a retaliação e a escalada.>