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Bruno Wendel
Publicado em 19 de junho de 2025 às 10:08
Desta vez, foi diferente. Após mais uma, de muitas infrações, o advogado Paulo Roberto de Valente Júnior, de 42 anos, foi preso na noite desta terça-feira (18), no Imbuí, por violar a tornozeleira eletrônica. Com exclusividade, o CORREIO denunciou, em abril deste ano, que o réu violou o equipamento 67 vezes entre 2024 e 2025, mas que, apesar de o Ministério Público Estadual (MPBA) ter solicitado a prisão preventiva dele, o juiz Álerson do Carmo Mendonça, da 1ª Vara de Violência contra a Mulher de Vitória da Conquista, aplicou apenas uma advertência. >
Em nota, a Polícia Civil informou que Paulo Roberto "foi preso em um cumprimento de mandado de prisão, efetuado por policiais da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam/Casa da Mulher Brasileira), na noite de terça-feira (18), no bairro do Imbuí. O mandado foi emitido após um descumprimento de medida protetiva, instituída em favor de sua ex-companheira. O suspeito segue custodiado, à disposição do Poder Judiciário", diz a nota. O mandado expedido foi o de prisão preventiva. >
Com o histórico de medidas protetivas de violência contra mulheres diferentes, Paulo Roberto foi preso pela primeira vez em casa no bairro do Costa Azul, em Salvador, em 26 de junho do ano passado, após violar as medidas cautelares contra uma ex-namorada, a dentista e professora universitária Mariana Amorim, que, na ocasião, trabalhava e residia em Vitória da Conquista. >
Em 19 de novembro, o advogado conseguiu o direito de responder pelos crimes em liberdade, sob a condição das medidas cautelares, entre elas: recolhimento noturno, no período da meia-noite às 05 horas da manhã, obrigação de comparecimento a todos os atos judiciais aos quais responde, e monitoração eletrônica, não podendo se afastar da sua residência, por mais de 200 metros, durante o recolhimento noturno.>