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Estadão
Publicado em 1 de agosto de 2024 às 10:19
As Forças de Defesa de Israel (FDI) anunciaram nesta quinta-feira, 1, que o comandante militar do grupo terrorista Hamas, Mohammed Deif, morreu em um bombardeio em julho em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza. >
O ataque teve como alvo um complexo nos arredores de Khan Younis e resultou na morte de mais de 90 pessoas, incluindo civis deslocados em tendas próximas, segundo dados do ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas.>
O anúncio acontece logo após a morte em Teerã do líder do gabinete político do grupo terrorista, Ismail Haniyeh, em um ataque que Irã e Hamas atribuíram a Israel.>
"As FDI (Forças de Defesa de Israel) anunciaram que, em 13 de julho de 2024, aviões de combate das FDI bombardearam a área de Khan Yunis e, após uma avaliação de inteligência, é possível confirmar que Mohammed Deif foi eliminado no ataque", afirma um comunicado militar. "Deif iniciou, planejou e executou o massacre de 7 de outubro", afirmou o Exército em referência ao ataque do Hamas contra o sul de Israel, que deixou 1.200 mortos, segundo balanço baseado em dados divulgados pelas autoridades israelenses.>
Hamas nega morte>
O Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo Hamas, anunciou que o ataque de 13 de julho matou mais de 90 pessoas, mas o grupo terrorista negou que o comandante militar estivesse entre as vítimas. A suposta bomba de 900 quilos lançada pelas forças israelenses ao redor da casa onde suspeitavam que Deif estava refugiado com um de seus auxiliares provocou uma cratera enorme>
Na posição de comandante do braço armado do Hamas, as Brigadas Ezzedin al-Qasam, Deif era um dos homens mais procurados por Israel há três décadas e estava na lista do governo dos Estados Unidos de "terroristas internacionais" desde 2015.>
O Exército israelense afirma que Deif foi responsável por vários ataques contra Israel durante anos. Deif trabalhava ao lado de Yahya Sinwar, comandante do Hamas dentro de Gaza, segundo as FDI>
"Durante a guerra, ele comandou atividades terroristas do Hamas na Faixa de Gaza, emitindo ordens e instruções a altos funcionários do braço militar do Hamas", acrescentou o Exército>
Durante o ataque de 7 de outubro do ano passado, o grupo terrorista também sequestrou 250 pessoas - 115 ainda estão na Faixa de Gaza, mas cerca de um terço morreu no cativeiro do Hamas.>
A campanha militar de represália israelense em Gaza matou ao menos 39.480 pessoas, segundo o Ministério da Saúde do território palestino, controlado pelo grupo terrorista. (Com agências internacionais).>