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Da Redação
Publicado em 19 de março de 2013 às 21:40
- Atualizado há 2 anos
Estadão ConteúdoVestindo uma camiseta com a inscrição “killier” (assassino), o adolescente T.J. Lane, 18, não parecia aborrecido ao ouvir a sentença contra ele pronunciada por um juiz de Cleveland. Lane foi condenado à prisão perpétua sem possibilidade de condicional por matar três estudantes em um ataque a uma escola de ensino médio numa pequena cidade a leste de Cleveland. Lane sentou-se encarando os familiares das vítimas, fez uma breve declaração profana e um gesto obsceno aos familiares. O adolescente admitiu a culpa em fevereiro e 2012, mas investigadores disseram que ele não soube dizer o motivo. Antes do caso ser enviado à corte ano passado, o juiz de uma corte juvenil decretou que Lane era mentalmente competente para enfrentar um tribunal apesar das evidências de que ele havia tido alucinações, delírios psicóticos e fantasias. Os promotores disseram que Lane levou uma pistola calibre 22 e uma faca para a escola e disparou 10 tiros em um grupo de estudantes que estavam na cafeteria. Os disparos mataram Demetrius Hewlin, de 16 anos; Russell King Jr., de 17; e Daniel Parmertor, também de 16. Prisão perpetua sem condicional é a sentença máxima que Lane enfrentou. Ele não era elegível à pena de morte porque estava com 17 anos na época do tiroteio. A irmã de Lane, Sadie, estava na cafeteria no dia do tiroteio. Segundo ela, o irmão que ela viu na corte não é o mesmo que ela se lembra. “Pode ser difícil para alguém entender, mas eu ano meu irmão e espero que qualquer que seja sua vida no futuro, ele possa tocar a vida de outros de uma forma positiva do ponto de vista quer apenas ele pode dar”, afirmou Sadie. As informações são da Associated Press.>