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Artista ficou conhecido mundialmente na década de 1970 pelo hit Soul Makossa
Osmar Marrom Martins
Publicado em 24 de março de 2020 às 13:02
- Atualizado há um ano
O saxofonista Manu Dibango, nascido em Camarões e conhecido mundialmente pelo hit Soul Makossa, morreu vítima do Covid-19, que a gente conhece como coronavírus. Ele tinha 86 anos, nasceu em dezembro de 1933. Foi um grande embaixador da música africana.
“Eu o conheci logo quando cheguei aqui em Paris no ano de 1985. Ele adorava minha mãe, Teresinha, pois a conheceu quando foi ao Brasil pela primeira vez, levado junto com o também músico africano Salif Keita pelo querido jornalista francês Rémy Kolpa Kopoul, no restaurante de minha mãe. Desde então ele nunca esqueceu da gente”, disse a produtora Fafá Leonardo. Sua mãe mantinha um restaurante na Federação muito frequentado por artistas, jornalistas e personalidades.
Manu Dibango estava internado há uma semana em um hospital de Paris para tratar a doença. O anúncio foi feito em sua página oficial do Facebook: "É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Manu Dibango, nosso ‘Papy Groove’”, diz o trecho do comunicado. Papy Groove é o apelido do artista entre os músicos.
O artista fez sucesso internacional na década de 1970 com o ábum Soul Makossa, que o levou a ser o primeiro de um artista africano a ganhar disco de ouro nos EUA. Suas músicas já foram adaptadas para a voz de Michael Jackson e Rihanna. As canções Wanna Be Startin Somethin e Don't Stop The Music possuem a mesma linha melódica de Soul Makossa.