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Pacientes podem fumar maconha dentro de hospital em Israel

Segundo médico, maconha ajuda quem faz tratamento contra câncer

  • D
  • Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2009 às 00:55

 - Atualizado há 2 anos

Citado há 6 mil anos nos mais antigos livros da medicina chinesa, o uso terapêutico da maconha ganha espaço no século 21. Em Israel, pacientes cadastrados para tratamento à base de maconha já podem usar o fumódromo de um hospital público.

Ran Gottlieb sofre de dores na coluna há mais de 30 anos. Um acidente há alguns meses agravou o sofrimento. A cada consulta, ele recebe do médico uma dose de maconha. Ran diz que estava ficando dependente de analgésicos à base de morfina e que eles não aliviavam mais o sofrimento. Agora, com um ou dois cigarros de maconha por dia, consegue acordar sem dor.

Nesta semana, pela primeira vez, o governo israelense autorizou um hospital público a realizar o tratamento e a receitar maconha para os doentes. E mais: os doentes podem fazer uso da medicação, quer dizer, fumar a maconha, dentro do hospital. 

O Dr. Itay Goor Aryeh diz que a autorização para usar a maconha dentro do hospital foi o passo natural no processo que já autorizava o uso médico da erva em ambulatórios e na casa dos pacientes.

CultivoEm Israel, o uso recreativo da maconha é proibido. Mas, para fins médicos, a droga foi liberada no começo da década. E, a partir de 2004, uma organização não-governamental chamada Tikun Olam, 'consertando o mundo', foi autorizada a iniciar o plantio da erva. 

Uma das estufas mantidas pela organização, e autorizada pelo governo israelense, fica em algum ponto no Norte do país. Por medida de segurança, não se pode dizer a localização exata. No local, estão 10 mil vasos de maconha que serão usados para fins medicinais. 

O cultivo é cuidadoso: a área reservada às plantas mais novas é uma espécie de maternidade, com luz artificial 24 horas. O psiquiatra Yehuda Baruch é o responsável pelo programa que receita maconha medicinal em Israel. Ele diz que os principais pacientes são os que sofrem de dor crônica e os que têm câncer.

(As informações são do G1)