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Perla Ribeiro
Publicado em 5 de maio de 2025 às 13:32
As atenções do mundo inteiro se voltarão para o Vaticano na próxima quarta-feira (7). É lá, mais precisamente, na Capela Sistina, que 133 cardeais de 70 países estarão reunidos no conclave que vai escolher o novo papa, líder máximo da Igreja Católica. E para garantir a segurança dos líderes religiosos, foi montado um esquema minucioso. A Praça São Pedro, onde os fiéis irão aguardar a escolha do novo pontífice, terá postos de controle nas entradas com detectores de metais e vigilância reforçada. Os sistemas antidrone também serão novamente utilizados. >
Segundo informações das agências internacionais, os policiais definiram um perímetro que abrange a Via della Conciliazione, que leva à Praça de São Pedro, a Via di Porta Angelica e a praça del Sant'Ufficio, para colocar os pontos de controle. Será uma dupla verificação, já que há revistas permanentes ativas nos dois lados da praça, entre as colunas que circulam a entrada da basílica. A segurança também será reforçada nas outras três basílicas papais: São João de Latrão, São Paulo Fora dos Muros e Santa Maria Maior. A última, onde o fluxo de visitantes aumentou significativamente por causa da visitação ao túmulo de Francisco, terá atenção especial. >
Os controles também foram reforçados nas estações ferroviárias mais próximas do Vaticano. Ao todo, serão mais de 4 mil agentes da polícia irão atuar em quatro turnos, além de 1.500 militares – equipados com as já famosas bazucas antidrone -, cerca de mil especialistas em Inteligência para avaliar eventuais ameaças, 3 mil voluntários da Proteção Civil e 2 mil guardas municipais. O plano de segurança, segundo o comissário de segurança, não tem data certa para terminar. Se encerra apenas ao fim da primeira celebração oficiada pelo novo papa. Elaborado pelo Departamento de Polícia de Roma, o plano de segurança foi divulgado nesta segunda-feira (5) pelo comissário Roberto Massucci.>