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Putin: 'Não há relação desproporcional no comércio entre EUA e Brasil'

Presidente russo foi a Pequim, na China, onde participou das comemorações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial

  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Estadão

Publicado em 3 de setembro de 2025 às 23:10

O presidente da Rússia, Vladimir Putin
O presidente da Rússia, Vladimir Putin Crédito: Divulgação Kremlin

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que há uma relação desproporcional no comércio entre os Estados Unidos e a China e o mesmo acontece entre as trocas de bens dos americanos com a Índia.

"Mas não há relação desproporcional no comércio com o Brasil", disse Putin, em entrevista concedida nesta quarta-feira (3), durante sua visita a Pequim, na China, onde participou das comemorações do 80º aniversário do fim da Segunda Guerra Mundial.

Para Putin, a questão da guerra da Ucrânia tem sido usada em situações insólitas de negociações comerciais, mesmo em conversas com parceiros sem conexão direta com os desdobramentos envolvendo Kiev.

Putin listou, por exemplo, o caso das sanções impostas pelos EUA ao Brasil. Ainda que o deadline para as negociações com o Brasil fosse 8 de agosto, os EUA anunciaram a imposição de sanções em 6 de agosto, disse ele.

Ele citou ainda que há questões específicas associadas à decisão americana em relação ao país sul-americano, citando textualmente a disputa entre as autoridades locais e o ex-presidente Jair Bolsonaro, réu na ação penal que investiga uma tentativa de golpe de Estado.

A proximidade de Rússia, China e Índia desagradou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que, na rede social Truth Social, disse que esperava que Xi  Jinping destacasse a ajuda que os EUA deram à China durante a Segunda Guerra Mundial.

"Muitos americanos morreram na busca da China pela Vitória e Glória. Espero que sejam justamente homenageados e lembrados por sua coragem e sacrifício", publicou Trump, que ainda ironizou: "Por favor, transmita meus mais calorosos cumprimentos a Vladimir Putin e Kim Jong Un, enquanto vocês conspiram contra os Estados Unidos da América".