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Papa vai renunciar? Secretário de Estado do Vaticano se pronuncia pela 1ª vez

Cardeal Pietro Parolin disse que informações não passam de "especulações"

  • Foto do(a) author(a) Esther Morais
  • Foto do(a) author(a) Estadão
  • Esther Morais

  • Estadão

Publicado em 23 de fevereiro de 2025 às 07:30

Papa Francisco
Papa Francisco Crédito: Shutterstock

O secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, se pronunciou publicamente pela primeira vez no sábado (22) sobre as notícias da possível renúncia do Papa Francisco. Para o cardeal, as notícias são "inúteis" e a única preocupação é com a saúde e recuperação do pontífice. 

"Parecem-me todas inúteis especulações", respondeu em entrevista ao jornal italiano Corriere della Sera. "Agora pensamos na saúde do Santo Padre, na sua recuperação, no seu retorno ao Vaticano: essas são as únicas coisas que importam", completou.

O Vaticano informou que o Papa teve uma crise respiratória asmática prolongada e as condições de saúde do pontífice são críticas. De acordo com o boletim médico, exames de sangue também revelaram uma trombocitopenia (queda de plaquetas no sangue), associada à uma anemia (baixa concentração de hemácias na corrente sanguínea), o que exigiu a administração de transfusões de sangue.

Durante a entrevista ao jornal, o cardeal também comentou sobre a disseminação de notícias falsas em relação à saúde do Papa. "Sinceramente, devo dizer que não tenho conhecimento sobre a existência de manobras desse tipo e procuro, em todo caso, estar distante delas. Por outro lado, acho bastante normal que nessas situações possam se difundir boatos descontrolados ou que seja feito algum comentário inapropriado: certamente não é a primeira vez que isso acontece. Não creio, porém, que exista algum movimento em particular, e não ouvi nada parecido até agora", afirmou.

Parolin disse ainda que informou ao Papa que está disponível para encontrá-lo no hospital, se ele julgar necessário: "mas até agora não houve necessidade". "É melhor que ele permaneça protegido e receba o mínimo de visitas possível, para poder descansar e assim tornar mais eficazes as terapias a que está submetido."