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Da Redação
Publicado em 28 de setembro de 2011 às 19:45
- Atualizado há 2 anos
Faheem Muhammad, chefe de segurança de Michael Jackson, foi a quarta pessoa a depor nesta quarta-feira, 28, no julgamento do médico Conrad Murray, acusado de ser o responsável pela morte do cantor. Segundo Muhammad, o popstar parecia morto quando ele chegou ao quarto no dia 25 de junho de 2009. "Olhos estavam abertos e a boca estava aberta", disse ele.Ao chegar ao quarto, o segurança disse que viu o corpo de Michael na cama e o doutor Conrad Murray tentando ressuscitá-lo. "Murray estava fazendo uma massagem cardíaca", contou. Os filhos mais velhos de Jackson, Prince e Paris, estavam próximos do quarto chorando enquanto o pai era atendido. "Paris estava abalada no chão chorando. Prince estava chocado com lágrimas no rosto."A primeira providência de Faheem tomou foi perguntar se já tinham ligado para o socorro. "Primeira pergunta que eu fiz foi se tinha ligado para o 911 (telefone de emergência nos EUA). E Alberto (Alvarez, outro segurança) disse que sim."Depois, segundo seu depoimento, ele tirou as crianças de perto do corpo. "Peguei os dois, peguei a babá e descemos com eles pra um outro lugar."O chefe de segurança diz ter acompanhado toda a movimentação no quarto onde Michael estava, tendo se ausentado apenas duas vezes, uma para colocar as crianças no carro e ir para o hospital e outra para conter os paparazzi que naquele momento já se acumulavam na frente da mansão de Michael Jackson.Muhammad confirmou a história contada no tribunal por Michael Amir Williams, assistente pessoal do cantor, de que Murray tentou voltar à mansão para buscar um creme que Michael supostamente não queria viesse a publico. "Disse queu ele não iria entrar na casa naquelas circunstâncias. Aí William (o assistente) veio com a historia de que a policia estava com as nossas chaves."A promotoria apresentou fotos do quarto e da casa de Michael Jackson, tiradas no dia da morte do cantor, em 2009. As informações são do Ego.>