Afropop com Margareth, Luedji Luna e Afrocidade na Concha Acústica

Show, que acontece neste sábado (8), integra o projeto Concha Negra

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  • Daniel Aloísio

Publicado em 7 de fevereiro de 2020 às 13:10

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“O Afropop é um conceito musical que possui referências da música afro-brasileira com comportamento e sonoridade pop”. É assim que Margareth Menezes define o movimento que vai estar em cena na Concha Negra, projeto que acontece Amanhã na Concha Acústica. O show vai ter ainda a presença da cantora Luedji Luna e da banda Afrocidade, além de desfile de moda da marca Crioula. 

Misturando o repertório dos três artistas, Margareth promete uma apresentação interativa, na qual os músicos vão se alternar no palco e cantar juntos o Afropop. “Isso é possível pois as músicas que a gente produz se conecta, tem a mesma linguagem. E eu vou aproveitar esse momento para levar canções do meu disco novo, Autêntica, e aquelas que fizeram sucesso na minha carreira”, disse.  

Carreira essa que a levou a ser considerada pioneira do Afropop, termo que ela afirma ter surgido em 1992, durante a turnê ao redor do mundo com o cantor escocês David Byrne. “Ele chamou o meu trabalho de Brazilian African Pop. A gente traduziu para Afropop e ficou”, disse Menezes, fazendo questão de deixar claro que não foi a inventora do estilo: “Esse conceito já existia há muito tempo. Eu só assumi o rótulo, digamos assim”. 

Quanto o termo afropop surgiu, a cantora soteropolitana luedji Luna só tinha cinco anos de idade. Ela e a banda camaçariense Afrocidade são artistas da nova geração do Afropop baiano. “De fato, é um encontro de gerações. Eu estou aprendendo muito com eles. A nossa música tem a função de chegar aos corações das pessoas e despertar consciência para combater agressões, como o racismo e todas formas de preconceito”, disse Margareth. .  

Rico em representatividade preta, o Afropop de Margareth Menezes também está confirmado em diversos Carnavais do Brasil. Dia 15 de fevereiro, a cantora já vai estar no pré-carnaval de São Paulo. Em Salvador, Margareth se apresenta na quinta-feira e sexta-feira da folia momesca. No sábado, é a vez de Recife. Domingo, a cantora vai desfilar pela primeira vez no carnaval do Rio de Janeiro: “Vou sair como destaque da bateria da Viradouro, que vai trazer para a avenida o enredo De Alma Lavada, uma linda homenagem para as Ganhadeiras de Itapuã”. Para finalizar a “turnê”, a segunda-feira de carnaval vai ser no Maranhão e a terça-feira em Natal, pela sexta vez consecutiva. “Já me deram até o título de cidadã natalense”, lembra.

Serviço: Concha Acústica (Praça Dois de Julho, s/n - Campo Grande). Amanhã, às 18h30. Valor: R$ 30 | R$ 15. Vendas: Portal Ingresso Rápido ou bilheteria do TCA.