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Da Redação
Publicado em 3 de outubro de 2022 às 00:16
- Atualizado há 2 anos
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes, disse não ter recebido nenhuma contestação ao resultado da votação neste domingo, que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro ao segundo turno. Moraes buscou desvincular a discrepância do resultado das urnas às pesquisas de opinião feitas ao longo da corrida presidencial. Alguns levantamentos apontavam possibilidade de vitória do petista em primeiro turno.>
"Quem deve explicar discrepância de resultados de pesquisas são os institutos. (...) Apenas registramos as pesquisas, não temos nenhum outro envolvimento", afirmou Moraes. Também disse que a Justiça Eleitoral não se vincula a pesquisas, mas ao voto dos eleitores.>
Moraes disse acreditar que o "acirramento das candidaturas no 2º turno será político", afirmando ainda não crer que os ataques à Justiça Eleitoral se intensifiquem no 2º turno. "A era de ataques à Justiça Eleitoral já é passado", afirmou.>
O presidente do TSE deu uma coletiva à imprensa no final da noite cercado das principais autoridades de Brasília, numa espécie de blindagem à Corte, que tem sido atacada cada dia com mais intensidade por Bolsonaro, numa tentativa de desacreditar o processo eleitoral.>
O ministro falou ainda sobre as ações do tribunal no combate às fake news e do "discurso de ódio" e destacou ainda que as "Forças Armadas foram convidadas a serem fiscalizadoras como inúmeras instituições".>
Questionado, Moraes também afirmou que a "proibição de armas nas eleições permanecerá" e reforçou que "não há necessidade de ir votar armado".>
Sobre as filas nos locais de votação, ele disse que "seria prematuro pedir para eleitor mudar seus horários de votação" para evitar a questão.>