Cadastre-se e receba grátis as principais notícias do Correio.
Da Redação
Publicado em 22 de setembro de 2011 às 19:58
- Atualizado há 2 anos
Um aluno de 10 anos atirou na professora dentro da sala de aula e depois disparou contra a própria cabeça em São Caetano do Sul, no ABC, na tarde desta quinta-feira (22). De acordo com a Prefeitura, os dois foram socorridos com vida, mas o estudante David Mota Nogueira morreu. A professora, identificada como Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, deixou a escola consciente. O motivo do crime não foi informado.>
Os disparos foram feitos na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, localizada na Rua Capivari, no bairro Mauá, pouco antes de 16h. No momento em que o menino do 4º ano usou a arma, havia 25 estudantes na classe. A professora foi socorrida pelo helicóptero Águia, da Polícia Militar, por volta das 16h30.>
A Prefeitura contou que o aluno se retirou da sala de aula e disparou nele próprio depois de ter atingido a docente. O garoto foi atendido no Hospital de Emergência Albert Sabin e em seguida foi levado para o Hospital Municipal Maria Braido. Ele teve duas paradas cardíacas antes de chegar ao local. As aulas foram suspensas nesta quinta e na sexta-feira (23). A Prefeitura afirmou que o menino era considerado um aluno calmo e sem histórico de violência.>
Movimentação era intensa na porta da escola de São Caetano>
Revólver O capitão da Polícia Militar Robinson Mastropil informou que o estudante usou um revólver calibre 38 e que ele é filho de um guarda-civil municipal. "Mas não sabemos ainda se a arma é do pai do menino", ressaltou o PM. De acordo com ele, o garoto, que deu um tiro na própria cabeça em uma escada da escola, entrou com o revólver na mochila.>
O capitão informou que o revólver tem registro e, apartir da numeração, a polícia pretende descobrir o dono. Rosileide foi atingida na região lombar e encaminhada para o Hospital das Clínicas, na Zona Oeste da capital paulista.>
Mastropil disse que, como os alunos que presenciaram o crime estavam muito nervosos, não foram questionados sobre o que ocorreu dentro da sala. A PM mantém na escola o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd). As informações são do G1.>