Alvo de operação da PF, ex-prefeito de Palmas se acorrenta em frente à CGU

Carlos Amastha se diz inocente em casos de superfaturamento e fraudes em contratos de locação de veículos

Publicado em 27 de julho de 2020 às 15:55

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

Após ser alvo de uma operação da Polícia Federal, o ex-prefeito de Palmas (TO), Carlos Amastha (PSB), decidiu se acorrentar na porta da Controladoria Geral da União (CGU) nesta segunda-feira (27). O objetivo do gestor era ser recebido pelo superintendente do órgão. As informações são do portal G1.

Amastha foi alvo, na semana passada, de uma operação que analisa o superfaturamento e fraudes em contratos de locação de veículos. Além de investigar o ex-prefeito da capital do Tocantins, a PF já prendeu quatro ex-secretários da gestão de Carlos, o qual teve os sigilos bancário e fiscal quebrados.

Para chamar a atenção da CGU, o ex-prefeito também montou uma barraca no local e chegou a ameaçar fazer greve de fome. Carlos explicou que a intenção do ato era para “limpar a honra” dele e da família.

“Posso garantir a vocês que não sou contrário às investigações. Muito pelo contrário, eu quero que seja investigado. Eu quero que a CGU explique porque fez aquela nota contra a realidade. Estou aqui, a partir desse momento, e daqui não saio, até que eu consiga esse objetivo, que é esclarecer, limpar minha honra, da minha família e do povo de Palmas”.

Somente após quatro horas, Carlos foi recebido no órgão, onde entregou os documentos que, de acordo com ele, garantem sua inocência. A PF e a CGU ainda não se pronunciaram sobre a manifestação.