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Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2019 às 16:11
- Atualizado há 2 anos
O presidente da República, Jair Bolsonaro, vai se encontrar, na tarde desta quinta-feira (8), Maria Joseíta Silva Brilhante Ustra, viúva do ex-comandante do DOI-Codi Carlos Alberto Brilhante Ustra, morto em 2015.>
Ustra está entre os nomes apontados pela Comissão Nacional da Verdade (CMV) como responsáveis por crimes durante o regime militar (1964-1985). >
Ao falar do encontro, o presidente disse que ela conta uma história diferente da esquerda e que é "apaixonado por ela". Bolsonaro apontou Ustra como um "herói nacional". Em 2016, ao dar seu voto favorável ao impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff, o à época deputado homenageou o torturador.>
Reforma dos militares Jair Bolsonaro também manifestou expectativa em aprovar a reforma no sistema de aposentadoria dos militares em setembro na Câmara, assim como a reforma da Previdência no Senado. >
"As duas acabam este ano. Acho que em setembro resolve (a Previdência) no Senado e resolve a nossa também (dos militares na Câmara)", declarou Bolsonaro. "Tudo indica que vai tramitar sem percalços", disse, em relação ao projeto que trata sobre os integrantes das Forças Armadas.>
Bolsonaro destacou que a reforma dos militares é diferente por causa de diferenças na categoria, que não contam com FGTS, por exemplo. "Não estou sendo corporativista, estou sendo realista", justificou durante entrevista no portão do Palácio da Alvorada.>
Cade O presidente afirmou que está "quase fechando" a lista de indicados para o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Ele retirou dois nomes que havia encaminhado ao Senado no primeiro semestre e lembrou que seis vagas que dependem de aval dos senadores serão escolhidas por ele nos próximos dias.>
Outra indicação a ser encaminhada é a do deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) para a embaixada brasileira nos Estados Unidos. >
O presidente declarou estar esperando a resposta oficial do governo norte-americano para só depois oficializar a indicação. Bolsonaro destacou que não vai atropelar essa etapa, a resposta ao chamado pedido de 'agrément' feito pelo Itamaraty.>