Ba-Vi acaba em briga generalizada no túnel dos vestiários; veja o vídeo

A confusão começou quando Edson, do Bahia, provocou o técnico Argel, do Vitória, na saída de campo. Daí em diante começou uma briga generalizada que se estendeu à entrada dos vestiários na Fonte Nova

  • Foto do(a) author(a) Fernanda Varela
  • Fernanda Varela

Publicado em 30 de abril de 2017 às 18:17

- Atualizado há um ano

O que era para ser uma festa 100% tricolor, com time e torcida vibrando e festejando em um só canto, se transformou em briga e descontrole. Neste domingo (30), após o Ba-Vi decisivo da semifinal da Copa do Nordeste, que garantiu o Bahia na final do torneio regional com triunfo de 2x0, cenas lamentáveis roubaram a cena. Veja o vídeo:

Após o apito final, o volante tricolor Edson abriu os braços e provocou o técnico Argel Fucks. Em seguida, peitou o zagueiro rubro-negro Renê Santos, que não gostou e revidou com uma cabeçada. Na confusão, o goleiro Caíque foi atingido por Feijão e, irritado, precisou ser contido por funcionários do Vitória. 

Quando decidiram deixar o gramado e ir para os vestiários, mais barraco. Transtornado, o técnico Argel Fucks subiu as escadas aos berros: “Cadê o machão, aí? Cadê o Edson? Chama ele!”. Em seguida, gritou com jogadores do Bahia e com o presidente do Bahia Marcelo Sant’Ana.

A Polícia Militar tentou conter o treinador, o que irritou o zagueiro Alan Costa, que partiu para cima da PM e precisou ser contido, e o lateral-esquerdo Euller, que bateu boca com o policiamento local. 

A confusão foi tão intensa que, ao tentar defender Edson, o técnico Guto Ferreira perdeu os óculos e o atacante Kieza por pouco não foi preso. Ele ofendeu um policial, mas acabou sendo liberado e deixou o estádio de cabeça baixa, na companhia de dois seguranças, que o conduziram direto para o ônibus do Vitória.

Quando os ânimos acalmaram, os jogadores foram para os vestiários, mas parece que  banho não esfriou a cabeça de todos. Escoltado por um segurança, Paulinho foi o primeiro a deixar o estádio e, ao passar por repórteres, avisou “ninguém toca em mim”. Assim como ele, outros atletas deixaram o estádio acompanhados por seguranças. 

Um dos únicos que se pronunciou sobre o assunto foi o capitão Willian Farias, que tentou encerrar a briga na porta dos vestiários.  “Isso, na minha opinião, não faz parte do futebol. Fiz a minha parte. Fui lá e dei os parabéns para os caras. São seres humanos”.

Também alheio ao barraco, o presidente do Leão, Ivã de Almeida, foi cortez e fez questão de cumprimentar Marcelo Sant’Ana pela classificação.

[[saiba_mais]]