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Bahia aposta na boa fase dos atacantes de lado na Série A

Centroavantes, Fernandão e Gilberto ainda não balançaram as redes no Campeonato Brasileiro

  • Foto do(a) author(a) Vinicius Nascimento
  • Vinicius Nascimento

Publicado em 11 de maio de 2019 às 05:00

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Felipe Oliveira/ EC Bahia/ Divulgação

Por motivos óbvios, Fernandão e Gilberto são as grandes esperanças de gol da torcida do Bahia. Os dois são centroavantes de ofício e conhecem como poucos os caminhos para balançar as redes: seja pelo alto ou pelo chão, os dois têm no faro de gol a característica em comum. 

Com 51 jogos disputados, o Bahia já é o clube por onde Gilberto mais jogou profissionalmente. Além disso, o camisa 9 acumula 23 gols pelo clube - 14 deles neste ano. Já Fernandão, somadas as duas passagens, tem 55 partidas e 26 gols, sendo oito marcados em 2019.

Os dois centroavantes lideram a artilharia do tricolor neste ano, mas ainda não conseguiram balançar as redes pelo Brasileiro. E é neste período em que os protagonistas estão “na seca” que alguns coadjuvantes de luxo têm aproveitado para roubar os holofotes: dos seis gols marcados pelo time na Série A, cinco deles foram assinalados pelos pontas. Artur e Arthur Caíke marcaram duas vezes cada, enquanto Rogério anotou um gol. Quem fecha a lista é o zagueiro Ernando, que também marcou uma vez.

Decisivo nos jogos contra Corinthians e Avaí, Artur é o único jogador de ataque que entrou como titular em todas as partidas do campeonato. Contra o Athletico Paranaense, o canhotinho vai para o seu quarto jogo consecutivo na competição.

Além de fazer gols, Artur é muito importante na hora do último passe. Ele é o líder de assistências do Bahia na temporada, com seis passes diretos para gol.

O outro titular de Roger Machado nos lados do campo é Arthur Caíke, mas o camisa 77 sofreu uma lesão na coxa ainda na primeira etapa do último jogo, no triunfo por 1x0 sobre o Avaí, e desfalca a equipe em Curitiba.

A baixa abre uma vaga entre os 11 titulares e o mais cotado para assumir o posto é Rogério, que saiu do banco em todas as partidas do Brasileirão. A última vez que o camisa 90 entrou de primeira foi contra o Atlético de Alagoinhas, pelo jogo de volta da semifinal do Campeonato Baiano. Naquele 27 de março, Enderson Moreira ainda era o treinador e optou por entrar com um time mesclado após vencer a ida por 3x0.

Correndo por fora, Roger ainda tem a opção de Élber, que se recuperou de lesão e viajou junto com a equipe. O camisa 7 passou quase um mês fora e comemora o retorno aos gramados, apesar de admitir que ainda não está em suas melhores condições.

“Eu estou à disposição, fui relacionado e estou treinando. Sei que não estou em meu melhor nível físico, mas independente de começar jogando ou entrar no decorrer da partida, espero poder ajudar de alguma maneira”, afirmou o atacante.

E a defesa? Apesar de viver uma pequena lua de mel no ataque, o Bahia ainda apresenta muitas dificuldades na hora de defender. Se o bom número de seis gols marcados em três jogos agrada, a defesa já foi buscar a bola no fundo da rede por cinco vezes nesse mesmo período. Só passou ilesa na última rodada, diante do Avaí. Além disso, a sina de não vencer fora de casa é outro fator para deixar o sinal de alerta ainda mais aceso.

Por conta de todas essas variáveis, ter a semana cheia para treinamentos pode ser um trunfo para o tricolor. O Athletico, vale lembrar, perdeu para o Boca Juniors por 2x1, anteontem, pela Libertadores da América. 

Artur comemorou a semana de trabalho. “Importante trabalhar, ter uma semana, não só de treino, mas de descanso. Importante para todos os jogadores também psicologicamente, para chegar e fazer um bom jogo em Curitiba”, destacou o camisa 98. Bahia e Athletico se enfrentam às 19h deste domingo (12).

*Com supervisão do subeditor Miro Palma