Bahia encara o River em estreia na Copa do Brasil 2020

Tricolor entra em campo às 21h30, no estádio Albertão, em Teresina

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 5 de fevereiro de 2020 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

Depois de apenas dois jogos, o elenco principal do Bahia vai ter o seu primeiro grande desafio na temporada. Nesta quarta-feira (5), o tricolor entra campo diante do River, às 21h30, no estádio Albertão, em Teresina, pela primeira fase da Copa do Brasil, e sabe que não pode vacilar.

Pelo regulamento da competição, o classificado para a segunda fase é definido em apenas um jogo. Como visitante, o Bahia tem a vantagem de poder até empatar para avançar. Em caso de derrota, adeus.

O River vem de vitória sobre o CSA por 3x1 na Copa do Nordeste e lidera o grupo A, o do tricolor, no regional. Por isso, o goleiro Douglas entende que todo cuidado é pouco durante o duelo no Piauí.

“É um jogo em que a gente espera uma equipe motivada, jogando em casa, com o apoio de seu torcedor. Teve um triunfo importante na Copa do Nordeste. Sabemos desse formato da Copa do Brasil, que torna o jogo muito perigoso. Não se tem outra chance, se define em uma partida só. Mas a gente tem um grupo bem preparado, muito consciente, muito maduro para enfrentar esse grande desafio, que é o início da caminhada nesta competição em que almejamos grandes coisas”, afirma o camisa 1. 

Apesar da pressão que pode encontrar na casa do adversário, o Bahia sabe que é o favorito no confronto. E para Douglas, isso aumenta a responsabilidade do time em conquistar um bom resultado e sair classificado.

“Como time maior, a gente tem que saber nossa responsabilidade e ser competente para vencer uma equipe que está em outra divisão, mas tem que ter todos os cuidados. Não é a divisão que define a partida, é a competência dos dois clubes. Temos que ser competentes para honrar tudo que a gente vem construindo dentro do Bahia”, analisa o goleiro.

Contra o River, o Bahia deve ser escalado com: Douglas, João Pedro, Lucas Fonseca, Juninho e Juninho Capixaba; Gregore, Flávio e Daniel; Clayson, Élber e Gilberto. 

Passo mais largo Nos últimos anos, o Bahia tem se dado relativamente bem na Copa do Brasil. O Esquadrão foi até as quartas de final nas duas últimas edições. Em 2018, caiu diante do Palmeiras. No ano passado foi eliminado pelo Grêmio, na Fonte Nova. Ao longo da história, o Bahia chegou sete vezes às quartas de final (1989, 1990, 1999, 2002, 2012, 2018 e 2019) e jamais passou dessa fase.

Por isso, a missão do clube em 2020 é subir um ou mais degraus. Nesse sentido, o atacante Clayson pode ajudar com dribles, gols e experiência. Em 2018, quando defendia o Corinthians, ele foi finalista da Copa Brasil. O Timão, no entanto, perdeu para o Cruzeiro e foi vice-campeão. 

“É uma competição diferente de jogar. Ela já começa no mata-mata e vai assim até o fim. São clubes de diferentes partes do país, e todos querendo ganhar seu destaque. Nossa equipe está muito preparada e vamos concentrados para fazer uma boa estreia”, explica o atacante.

“Em 2018 pude chegar na final e vamos trabalhar para ir o mais longe possível este ano com o Bahia. Foi montado um bom elenco para disputar todas as competições e a Copa do Brasil é uma delas. Eu acompanhei ano passado e vi que foi uma campanha muito boa. Vamos em busca de este ano ir ainda mais longe”, continua Clayson.

Além do título e da vaga na Copa Libertadores de 2021 - concedida ao campeão -, a Copa do Brasil tem o seu grau de importância também no aspecto financeiro. 

Este ano, R$ 303,6 milhões vão ser distribuídos aos 91 clubes participantes. Um aumento de R$ 12,5 milhões em relação à edição passada.

Como está no grupo 1, que conta com os 15 primeiros times do ranking da CBF, o Bahia tem garantida uma cota de R$ 1,1 milhão pela participação na primeira fase. 

Avançando para a segunda fase, o tricolor receberá mais R$ 1,3 milhão como premiação pela vaga.