Bahia precisa quebrar tabu contra o Athletico para sair da zona

Próximo adversário, time paranaense tem sido pedra no sapato tricolor

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 19 de janeiro de 2021 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia

Apesar de não ter entrado em campo no último final de semana pelo Brasileirão, a rodada que passou pode ser encarada como positiva para o Bahia. Concorrentes diretos na luta contra o rebaixamento, Vasco, Sport e Fortaleza perderam os seus jogos e não abriram distância do tricolor na classificação.

O Esquadrão segue na zona de rebaixamento, a três pontos dos rivais, mas agora com um jogo a menos que Sport e Fortaleza - a partida contra o Corinthians, válida pela 30ª rodada, foi adiada para o dia 28 de janeiro.

Depois dos adversários ajudarem, agora é o Bahia quem precisa fazer a sua parte. Nesta quarta-feira (20) o time recebe o Athletico-PR, às 18h, na Fonte Nova, pela 31ª rodada da Série A. Em caso de vitória, o Esquadrão pode sair do Z4. E para isso precisa quebrar um pequeno tabu.

Nos últimos anos, a rivalidade entre Bahia e a equipe paranaense ficou um pouco mais acirrada. Tudo por conta da eliminação baiana na Copa Sul-Americana de 2018, em dois jogos muito polêmicos pelas quartas de final por causa da atuação do VAR na anulação de gols tricolores. 

De lá para cá, o Furacão tem sido uma pedra no sapato. A última vez que o Bahia venceu o Athletico foi justamente pela competição. Em 2018, o Esquadrão devolveu a derrota por 1x0 no jogo de volta e bateu o rubro-negro na Arena da Baixada, mas acabou eliminado nos pênaltis. Depois disso, as equipes se enfrentaram três vezes, todas pelo Brasileirão, e o rival ganhou as três.

Levando em consideração apenas o Brasileirão, o jejum é ainda maior. Nos últimos seis encontros disputados, foram cinco vitórias paranaenses e um empate. Por isso, o Esquadrão vai ter que mudar essa história para voltar a vencer e sair da zona de rebaixamento.

Boas lembranças Apegando-se aos pontos positivos, foi na Fonte Nova que o Bahia venceu o Athletico pela última vez no Brasileirão. E que vitória. Em 2017, o tricolor estreou na competição com uma goleada de 6x2 sobre o Furacão. Foram três gols no intervalo de quatro minutos. Tiago, Zé Rafael, Régis (2), Edigar Junio e Edson balançaram as redes.

Entre os atletas que participaram daquele confronto, apenas o zagueiro Lucas Fonseca continua no elenco. O defensor, aliás, é uma das dúvidas do técnico Dado Cavalcanti para o jogo.

Lucas está em fase final de recuperação da lesão que sofreu na coxa durante a partida contra o Red Bull Bragantino, em novembro. Na segunda (18), o médico Luiz Sapucaia afirmou que o zagueiro já está liberado e à disposição do técnico Dado Cavalcanti. Ernando e Juninho são os atuais titulares.

“Lucas teve uma lesão muito importante, estiramento muito grande de grau dois no reto anterior da coxa, que é o músculo responsável pelo chute. Ele levou um período grande de tratamento conservador. É uma lesão chata, que tem um risco de recidiva muito grande, por isso a gente demandou o tratamento desse atleta. Por se tratar de um atleta que precisa de força, a gente não quis correr o risco que a lesão reabrisse. Mas ele já está recuperado, treinando com bola e à disposição do treinador”, explicou o médico. 

Na ponta do lápis Com um jogo a menos e o tropeço dos adversários, o Bahia coloca na ponta do lápis o que precisa fazer para terminar a rodada fora do Z4. No melhor dos cenários, a equipe pode subir até três posições e chegar ao 14º lugar.

Para isso será necessário vencer o Athletico e torcer por novas derrotas de Sport, Vasco e Fortaleza. Enquanto o cruzmaltino pega o Red Bull Bragantino fora de casa e o rubro-negro pernambucano visita o Corinthians, a equipe cearense recebe o Santos.

Já para sair da zona de rebaixamento, o Bahia precisa combinar o triunfo com a derrota de apenas um desses três concorrentes diretos contra a degola.