Bahia só perdeu dois dos 36 jogos em que Edigar marcou

Mesmo nas derrotas, a torcida tricolor comemorou ao final da partida; entenda

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 15 de novembro de 2018 às 18:41

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Edigar Junio está na sua terceira temporada pelo Bahia. Contra o Ceará, na última rodada, ele completou 138 jogos e fez seu 43º gol pelo clube. Está a sete de chegar aos 50 e entrar num seleto grupo que hoje conta com 36 jogadores que atingiram a mesma marca.  Ainda que não viva o seu melhor momento pelo tricolor, o camisa 11, além de ser acostumado a marcar em momentos decisivos e importantes, é um verdadeiro pé-quente. 

Considerando todas as vezes que Edigar balançou a rede adversária – isso ocorreu em 36 partidas –, o Bahia venceu 27, empatou sete e perdeu apenas duas. A questão é que, mesmo nessas derrotas isoladas, o torcedor comemorou no final. 

A primeira vez foi na última rodada da Série B de 2016, contra o Atlético Goianiense, em que o tricolor perdeu por 2x1, e mesmo assim conquistou o acesso à Série A. A segunda aconteceu este ano, em nova derrota por 2x1, desta vez diante do Botafogo, pelas oitavas de final da Sul-Americana.  Como o Bahia havia vencido pelo mesmo placar na Fonte Nova, a decisão da vaga foi nas penalidades e o time de Enderson Moreira avançou.

Atualmente, Edigar Junio está empatado com Vinícius e Zé Rafael na artilharia do tricolor no ano, cada um com 12 gols. Como ainda restam quatro partidas até o final da temporada, ele ainda pode igualar os 15 que fez em 2017 - sendo 12 pela Série A - ou até superar os 16 de 2016.   Entre os tentos anotados, estão alguns que os torcedores dificilmente esquecerão.  Na 36ª rodada da Série B de 2016, o Bahia visitou a Luverdense, em Lucas do Rio Verde, ainda lutando pelo acesso. Os donos da casa ficaram duas vezes na frente do placar, mas Edigar Junio marcou dois, sendo o de empate aos 49 do segundo tempo. 

Em 2017, ele cravou de vez seu nome na história do clube ao fazer o gol do título da Copa do Nordeste diante do Sport, no triunfo por 1x0, na Fonte Nova. Troféu que o Bahia não levantava desde 2002. No mesmo ano, um gol aos 44 da etapa final que garantiu o 2x1 no Ba-Vi do segundo turno da  Série A, na Fonte Nova. Confirmou a fama de artilheiro dos gols importantes, evidenciada contra o Ceará, na última quarta-feira.