Bahia ultrapassa recorde de três milhões de análises de fibra de algodão em 2019

Aumento está relacionado ao incremento de 15% da produção da última safra, que colheu 615 toneladas

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  • Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2020 às 16:14

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

A Bahia ultrapassou a marca recorde de três milhões de análises de fibra de algodão em 2019. No ano passado, o Centro de Análise de Fibras da Abapa, em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste da Bahia, registrou um total de 3.095.877 análises por meio dos equipamentos de High Volume Instrument (HVI) e 331.535 mil de classificação visual. Esse é o maior número de amostras de algodão analisadas em uma só safra na história do estado.

A classificação da qualidade da fibra é um processo fundamental para a comercialização da fibra para o mercado nacional e internacional.

Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, é justamente a qualidade do algodão um dos principais diferenciais da fibra produzida no Oeste da Bahia. “O investimento dos produtores em classificação é fundamental para atestar para o mercado consumidor a qualidade e a destinação adequada para os mais variados usos da fibra pela indústria”, explica.

O laboratório da Abapa faz parte do programa Standard Brasil HVI (SBRHVI), responsável por padronizar a classificação de pluma no Brasil, garantindo segurança e credibilidade para o algodão brasileiro. Ao longo da safra, 106 profissionais trabalham divididos entre os três turnos, durante 24 horas por dia.

O aumento de análises na Bahia, segundo maior produtor de algodão do Brasil, está relacionado ao incremento de 15% da produção da última safra 2018/2019, que colheu 615 toneladas de pluma de algodão.

Na avaliação são usados os equipamentos HVI, que avaliam alongamento, resistência, uniformidade, reflectância, amarelamento, maturidade, grau da folha e índice de fiabilidade. O estado iniciou o plantio da nova safra de algodão em dezembro do ano passado, e a previsão é que a produção se mantenha nos mesmos índices da última safra.