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'Bateram tanto que ele quase morre', diz amiga de uruguaio agredido com barra de ferro em Ondina

Andrés Maximiliano foi assaltado e espancado quando voltava de um camarote onde trabalhava 

  • Foto do(a) author(a) Eduardo Dias
  • Eduardo Dias

Publicado em 23 de fevereiro de 2020 às 10:40

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Arquivo CORREIO

O dançarino uruguaio Andrés Maximiliano Alonso Pena, 31 anos, foi assaltado e espancado por um grupo de homens na madrugada deste domingo (23), enquanto voltava de um camarote onde trabalhava, em Ondina. Ele foi agredido e deixado no local, mas conseguiu chegar até o bairro do Rio Vermelho, onde mora com duas amigas argentinas há 11 meses.

Ao CORREIO, uma das amigas de Andrés, que preferiu não ser identificada, contou que o dançarino já foi liberado do Hospital Geral do Estado (HGE) e está em casa consciente. No entanto, ele ainda reclama de muita dor pelo corpo e está bastante assustado com a situação."Ele está um pouco melhor, mas ainda sentindo muita dor. Ele foi suturado e recebeu alta depois de algumas horas no hospital. Foram pancadas muito fortes. Ele estava trabalhando num camarote, é a primeira vez dele no Carnaval. Ele está muito assutado ainda, sem entender o que aconteceu, pois estava voltando do trabalho e roubaram tudo dele. Ninguém socorreu ele. Ele conseguiu se arrastar sozinho até em casa e levamos para o hospital", contou a amiga, que revelou que mora em Salvador há quatro anos e nunca passou por uma situação parecida, até presenciar o acontecimento com o amigo."Pelo fato de a gente ser de fora, temos medo. Agora, ele está sem dinheiro, sem celular, ele trabalha com celular. Nós somos de fora, mas também somos correria. Tenho quatro anos aqui e ele 11 meses. Nunca aconteceu nada comigo em todos esses anos por aqui, e é a primeira vez que presencio isso com alguém. Moramos juntos, eu ele e outra amiga argentina. A gente se cuida muito", explicou a jovem.

Apesar de não estar presente quando o amigo foi agredido, a jovem afirma que o rapaz relatou que não havia policiamento no local e que, por pouco, o amigo não morreu.

"O que nos chama atenção é que no local não havia polícia. A gente mora no circuito e não tinha polícia nenhuma na hora. Pelo o que deu para ver, era uma turma de jovens, todos armados com ferro, batendo nas pessoas e roubando, e ninguém fez nada. Todo mundo que passou naquela região pasosu por isso. Para mim, isso não são jovens, são animais. Estavam fazendo arrastões, não foram parados por ninguém. Não queriam apenas roubar, eles foram violentos. Bateram tanto que meu amigo quase morre", pontuou.

Balanço De acordo com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), houve redução no número de agressões no sábado de Carnaval com relação a 2019. Neste sábado (22) foram 16 casos registrados de lesões corporais, um caso a menos do que o registrado no mesmo dia do Carnaval do ano passado. Segundo a SSP-BA, também houve queda no número de furtos - 20,1% a menos, com 172 ocorrências esse ano, contra 219 no ano passado.

Os roubos, por sua vez, apresentaram diminuição de 4,5 %. Foram 21 casos este ano, contra 20 no ano de 2019. Cerca de 2,5 milhões de pessoas foram contabilizadas passando pelos Portais de Abordagem, no terceiro dia de festa. 

"Tivemos um bom sábado de Carnaval, refletido nos números de ocorrências. Importante também destacar a quantidade de pessoas nos circuitos. No primeiro dia, nossa ferramenta tecnológica empregada nos portais contabilizou 500 mil pessoas. Na sexta foram 1,3 milhão e ontem 2,5 milhões de baianos e turistas. Para a quantidade de ocorrências, consideramos muito boa a atuação das polícias e dos bombeiros", ressaltou o secretário da Segurança Pública, Maurício Teles Barbosa.

*Com supervisão de Amanda Palma