Black Friday: celulares, móveis e roupas devem ter os maiores descontos

Setor de eletroeletrônicos e utilidades domésticas é o que mais deve movimentar o comércio

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Publicado em 19 de novembro de 2019 às 16:31

- Atualizado há um ano

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Calças masculinas, fornos de micro-ondas, smartbands (relógio inteligente), guarda-roupas e celulares/smartphones. Estes são, em ordem decrescente, os produtos que devem ter maiores descontos na Black Friday de 2019. A projeção é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que analisou os itens que apresentam maior potencial de descontos efetivos durante a data. 

Foram definidos três níveis de classificação para os produtos em relação ao potencial de desconto efetivo: alto potencial (variações de preços mínimos menores ou iguais a 10% nos últimos 40 dias); médio potencial (variações de preços mínimos superiores a 10% e inferiores 20% nos últimos 40 dias); baixo potencial (variações de preços superiores a 20% nos últimos 40 dias).

Confira o potencial de desconto efetivo nos setores analisado:

- Alto potencial: Celular e Telefone; Eletrodomésticos; Móveis e decoração; Moda e acessórios; e Informática- Potencial médio: Eletroportáteis; TVs e eletroeletrônicos; e Perfumaria e cosméticos- Baixo potencial: Games; e Esporte e lazer

Para chegar a este resultado, a Divisão Econômica da Confederação coletou, diariamente, mais de dois mil preços de produtos ao longo dos últimos 40 dias – encerrados em 15 de novembro. “Um determinado produto que apresenta altas expressivas (superiores a 20%, por exemplo) no preço mínimo praticado durante as semanas que antecedem a Black Friday possui baixo potencial de desconto efetivo durante o evento promocional”, explica o economista Fabio Bentes.

Maior faturamento em 10 anos De acordo com projeção da CNC, a Black Friday deste ano deverá movimentar R$ 3,67 bilhões - o maior faturamento em uma década. A última sexta-feira de novembro já é a quinta data mais importante para o setor, atrás de Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais.

Em 2019, o segmento de eletroeletrônicos e utilidades domésticas deverá ser o destaque, com previsão de movimentar R$ 929,4 milhões. Em seguida,  sobressaem os setor de hipermercados e supermercados (R$ 899,3 mi) e o de móveis e eletrodomésticos (R$ 845,5 mi). As informações são do Jornal O Povo.

15 dicas para quem pretende comprar na Black Friday

1. Verifique os preços cobrados antes do dia marcado para o Black Friday, por meio dos sites das empresas que participarão do evento. Desta forma, evita-se o risco de cair em promoções fraudulentas;

2. Tirar um print ou foto dos preços dos produtos desejados semana por semana até o dia das ofertas é indicado;

3. Verificar o prazo de entrega da mercadoria em domicílio, que deve estar registrado na nota fiscal ou recibo. Segundo Cláudia Buhamra, professora de marketing da UFC, é importante também alertar para as condições de entrega do produto, assim como os serviços (caso o produto precise ser montado, por exemplo);

4. Atentar para as políticas de troca e devolução, que podem ser alteradas pelas lojas. Essa é a "hora da verdade", conforme Cláudia. "Na hora da compra, tudo é muito fácil, todo mundo quer vender, todo mundo tem o melhor produto, todo mundo tem a melhor oferta. É bom verificar a confiabilidade da marca do produto e a marca do varejo vendedor".

5. Analisar atentamente as notas de rodapé e eventuais condições diferentes de entrega que a loja possa aplicar nesse período;

6. Examinar a mercadoria e só assinar o documento de comprovação de recebimento após confirmação das condições do produto (qualquer irregularidade deve ser justificada e a empresa responsável deve resolver o problema);

7. Pesquisar nos Órgãos de Defesa do Consumidor, na plataforma consumidor.gov.br e no Google eventuais referências sobre o site.

8. Avaliar a credibilidade da fonte vendedora. Se a marca do produto é de qualidade, é confiável, se a loja onde a compra está sendo feita tem marca reconhecida no sentido de prestar atendimento ao consumidor após a compra.

9. Respirar, refletir e passear nas lojas com calma. "Avalia produtos, avalia marcas, avalia qualidade do produto em si, conversa com fontes de referências críveis. Vasculha a vida daquele fornecedor, daquele fabricante ou daquele varejista nas redes sociais", alerta a especialista.

10. Antes da compra, verifique a confiabilidade da loja, veja se o site contém a razão social, CNPJ, endereço e canais de contato da fornecedora, pois, caso ocorra algum problema, localizar a empresa será fundamental para a solução;

11. Salve os e-mails trocados com o fornecedor, que são comprovantes para o caso de trocas ou do não recebimento do produto;

12. Prefira fornecedores já conceituados no mercado;

13. No caso de produtos importados adquiridos no Brasil, eles seguem as mesmas regras dos nacionais desde que sejam de estabelecimentos legalizados;

14. Instale programas de antivírus e o firewall. Estes softwares impedem a transmissão e/ou recepção de acessos nocivos ou não autorizados. Mantenha-os sempre atualizados em seu computador;

15. Procure não realizar compras online em lan houses, cyber cafés ou computadores públicos, pois estes podem não estar adequadamente protegidos.