Boipeba, Mucugê e o baixo sul têm tudo para encantar quem busca por destinos de férias na Bahia

Saiba mais sobre os lugares e programe sua próxima viagem

Publicado em 30 de agosto de 2021 às 00:00

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Fotos: divulgação

Lugares com cenários deslumbrantes, história, comida farta e gente boa para sentar e resenhar mas que ainda não estão no topo das listas de “principais destinos”. Estes foram os critérios que o CORREIO usou para eleger as localidades que estão neste guia, o primeiro do projeto Turistando na Bahia. A ideia é trazer para você, leitor, sugestões para uma viagem de descobertas e lazer a locais que ainda não são hot spot em suas regiões, mas já possuem uma boa estrutura para te receber, além das qualidades que todo viajante busca.

Turistando na Bahia é um projeto do Correio com o patrocínio da Suzano, CR Refrigeração, Jotagê Engenharia e apoio da AJL Locadora.

Mucugê: clima de interior conquista os visitantes  Mucugê: rica em história, belezas naturais calor humano Uma cidade de clima fresco (e por vezes frio), mas com gente extremamente calorosa, talvez seja a melhor forma de descrever Mucugê, município localizado na região da Chapada Diamantina que se tornou, nos últimos anos, um dos destinos mais procurados por quem visita a Bahia e pelos próprios baianos. Rica em história, belezas naturais e com uma das festas juninas mais desejadas do estado, a cidade agora vive um crescimento que, graças ao seu talento para encantar quem a visita, vai muito além do turismo sazonal.  

Fundada em 17 de maio de 1847, Mucugê sempre atraiu visitantes em função de suas riquezas naturais, seja pela pecuária, agricultura, extração de diamantes ou mesmo a beleza de suas cachoeiras, morros e montanhas. Nunca faltaram atrativos para quem estava de passagem pensar em firmar residência no local, um exemplo disso é o empresário e atual presidente do Conselho de Turismo da Cidade, Sérgio Magalhães, que chegou pela primeira vez em 1997, e se sentiu apaixonado à primeira vista.  

Apesar do primeiro contato ter acontecido em forma de passeio, logo a cidade se mostrou como o lugar onde Sérgio construiria sua vida. “Sou natural de Vitória da Conquista e troquei uma graduação em Salvador para viver em Mucugê, pois ao chegar aqui fiquei maravilhado com tanta beleza natural. Aqui montei um restaurante, café, pousada, agência de turismo...”, afirma. “Mucugê diferente de outras cidades da Chapada, não tem um ou dois atrativos, tem vários e ainda está próxima a importantes pontos turísticos da região, como o Poço Encantado e a Cachoeira do Buracão, além do distrito de Guiné, que é a entrada para o Vale do Pati. Eu poderia passar 270 dias passeando por aqui sem repetir o roteiro”, conta.   Cemitério bizantino Com ares bucólicos, a localização privilegiada da cidade atrai principalmente quem gosta de climas mais amenos, já que no inverno a temperatura oscila entre 7 °C e 20 °C, porém de frio só o tempo, já que calor humano não falta em quem mora em Mucugê. De acordo com a secretária municipal de turismo, Fabiana Profeta, a receptividade da população é um dos grandes ativos da cidade. “O povo de Mucugê é muito acolhedor e receptivo, no São João as pessoas colocam comida na frente de casa, conseguimos preservar o clima interiorano pois, diferentemente de outras cidades da região, nas quais o turismo acelerou o crescimento, aqui conseguimos estrutura bem a expansão da cidade”, relata.  

Hoje, com uma capacidade de mais de mil leitos de hotelaria e uma variada gama de bares e restaurantes, a atividade turística se intensificou, impulsionado principalmente pelo calendário de eventos, como festivais musicais, gastronômicos e literários, além de competições esportivas de motocross, mountain bike e corrida rústica espalhados por todo ano, movimentando a cidade muito além das já desejadas festas juninas. Hoje com o plano municipal de turismo estruturado e uma infraestrutura capaz de atender e entreter os visitantes, a cidade vem registrando bons resultados na retomada após a suspensão das atividades no princípio da pandemia.  

“Ficamos sete meses fechados para o turismo por decreto. No final do ano passado, mobilizamos moradores e empresários para alinhar todos aos protocolos sanitários e criar um ambiente seguro tanto para quem visita quanto pra quem mora aqui”, afirma Fabiana. “Agora com a chegada do voo direto de Salvador e de novos empreendimentos, como a vinícola UVVA, que deve abrir para visitação até o final do ano, devemos receber um público diferente, aquele que quer viver a experiência de vida local”, diz.  

Visitar ou morar   De sobrenome conhecido na região, a família Pina foi responsável pela construção do primeiro hotel da cidade, o Alpina, que entrou em operação em 1996. Fabio Pina, responsável pela gestão da hospedaria, recorda que na época em que seus pais decidiram investir no turismo da cidade não havia infraestrutura para receber visitantes na região. “Começamos com o turismo pedagógico, atraindo escolas. De lá pra cá muita coisa mudou, a cidade cresceu e hoje existe uma rede de comércio que vive do turismo, porém aquele clima aconchegante foi preservado e Mucugê segue sendo procurada por quem quer relaxar, pois não é uma cidade tão badalada como Lençóis, por exemplo”, completa.  

Segundo Fabio, mesmo com a procura pela hospedagem tradicional ainda em alta, antes da pandemia a busca por casas para aluguel por temporada cresceu, abrindo as portas para muitos viverem a experiência de morar na cidade. “Não é raro as pessoas se encantarem a ponto de querer ficar, recentemente investimos em um loteamento de casas, no qual pessoas principalmente de Salvador e Conquista têm adquirido para ter aquele lugar pra onde sempre podem voltar”, afirma.   Canoagem O que fazer em Mucugê  - Mucugê está localizada mais ao centro do Parque Nacional da Chapada Diamantina, um dos mais fascinantes parques naturais brasileiros. O cenário montanhoso abriga uma incrível variedade de ecossistemas como cerrado, mata atlântica, e caatinga, onde vivem uma rica fauna. 

- Outro tesouro natural da cidade é o Projeto Sempre-Viva, localizado dentro do Parque Municipal. Além do Centro de Visitantes que abriga uma exposição com buquês e arranjos feitos com a flor, o parque no entorno conta com duas cachoeiras, Tiburtino e Piabinha, que são um espetáculo à parte.  

- O Museu Vivo do Garimpo é uma viagem no tempo para o auge da exploração dos diamantes na região. A casa do garimpeiro, feita de pedras, preserva instrumentos e ferramentas. Monitores contam um pouco da história do auge do garimpo e sua dinâmica.  

- O Cemitério Bizantino é uma das estruturas que chamam a atenção dos visitantes. Ao pé de uma parede natural de pedras, a construção do início do século XIX tem uma arquitetura influenciada pelos turcos que comercializavam diamantes e viviam na cidade.  

- Rica em belezas naturais, as cachoeiras localizadas no território de Mucugê são parada obrigatória para os visitantes. Entre as principais estão a Cachoeira Córrego das Pedras, Funis Andorinhas e Moça Loira.  

-  Com bares, restaurantes e lanchonetes para todos os gostos, não faltam opções do que comer em Mucugê. Para quem não abre mão de experimentar um prato típico da região, o destaque fica por conta do Godó, iguaria feita com bananas verdes e carnes salgadas. A comida era popular entre os garimpeiros no auge da corrida dos diamantes e se tornou um símbolo da Chapada.     

Costa das Baleias: sinônimo de paraíso  A faixa litorânea do extremo sul baiano é denominada Costa das Baleias  por receber a visita das jubartes Quem prefere lugares menos badalados e ricos em belezas naturais, precisa visitar o extremo sul baiano. A faixa litorânea é denominada Costa das Baleias - por receber a visita das jubartes vindas da Antártida para reprodução em águas quentes, no período de julho a novembro. Entre os municípios turísticos, merecem destaque: Mucuri, Nova Viçosa, Caravelas e Prado. Costa Dourada, em Mucuri: a falésia reflete a luz do sol na água ao amanhecer MUCURI Passarela do Gigica, Costa Dourada, Praia do Riacho Doce e Praça dos Pescadores são alguns pontos imperdíveis na cidade. “Eu consigo apreciar cada um deles”, diz Josiel Araújo 29, mucuriense, cabeleireiro e um dos 17 filhos de dona Madalena Pescadora. Ele divulga o turismo local através de um perfil no instagram (@mucurioficial), onde veicula fotos e informações.  “A passarela ecológica tem uma história que envolve o pescador Gigica. Ele faleceu ao ir em busca de sustentar sua família com a pescaria. Certo dia, foi e não conseguiu voltar; ficou à deriva, foi encontrado, mas não suportou os dias no mar”, explica. 

Josiel destaca também a Costa Dourada, um lugar mágico pela presença de uma falésia que ao amanhecer reflete a luz do sol na água. Na praia do Riacho Doce, os frequentadores utilizam o rio para praticar esportes e pesca. Considerada uma das praias desertas conta com um pequeno quiosque que serve petiscos, coco gelado e outros alimentos.  “Não tem como deixar de comer uma porção de peroá frito na beira da praia”, indica. 

Não deixe de conhecer:Projeto Nascentes do Mucuri - Criado pela Suzano e ganhador do prêmio Alice Godinho Pelas Águas, é uma mobilização social pela conservação dos recursos naturais, da história do Rio Mucuri e da comunidade local.  Nascer do sol na Praia da Barra, em  Nova Viçosa NOVA VIÇOSA Com opções de hospedagem das mais simples às mais luxuosas, Nova Viçosa é destino obrigatório. Segundo Marcelo Cerqueira, 36, nativo e divulgador da cidade, não faltam motivos para conhecê-la. Muitas pessoas chegam lá atraídas pelas suas postagens no perfil @novavicosa_ba, onde mostra este paraíso. 

Por onde começar o passeio?  “O nascer do sol na Praia da Barra e o pôr do sol no Porto são incríveis; uma visita à réplica em tamanho real da baleia jubarte na praça da baleia e conhecer a igreja de Nossa Senhora da Conceição também são ótimas opções, assim como a visitação à praça Waldomiro Alves de Jesus, onde tem o prédio do paço municipal - com 300 anos”, lista. 

Se quer descobrir a culinária, a dica são os restaurantes na praça do paço, onde são servidos frutos do mar fresquinhos. Marcelo também recomenda as lojinhas da praça da baleia para conhecer o artesanato.

Para desfrutar do que é quase exclusivo dos moradores, ele recomenda curtir Réveillon e Carnaval na cidade. Em janeiro tem homenagens a São Sebastião com encenação da Guerra de Mouros e Cristãos, além da festa da baleia, em julho. Visitar as ilhas do Cascalho e de Barra Velha também é uma oportunidade de explorar o lugar.  

Não deixe de ver: •Sitio Natura - Frans Krajcberg: Museu cultural que tem três esqueletos de baleia montada no terreno e obras de grande valor. 

•Praia Costa do Atlântico: A 15 km do centro, lugar nobre com barracas de alto padrão. 

•Praia Lugar Comum:  bem movimentada, é repleta de barracas, um ótimo lugar para almoçar com vista para o mar. 

•Ilha de Coroa Vermelha: A 16 km da praia de Nova Viçosa fica essa ilha, um passeio direto ao coração da vida marinha, com grande chances encontrar baleias no percurso.  Parcel das Paredes, em Caravelas: complexo de recifes com 30 km de extensão levam a piscinas naturais CARAVELAS Ruas pacatas e casinhas coloridas, além de construções coloniais do século XIX, no estilo art nouveau. Essa é Caravelas! Fundada em 1581, foi principal motivo de disputa entre Portugal e Brasil, na Guerra da Independência. Se quiser conhecer, não dispense a companhia do condutor nativo Valquides Alves dos Santos, 41. São 28 anos dedicados ao turismo. “Recomendo que o visitante faça um tour histórico logo na chegada!”

A atração local mais famosa é o Parque Nacional Marinho de Abrolhos - arquipélago com cinco ilhas, a 70 km da costa, onde a vida subaquática apaixona mergulhadores, com suas águas cristalinas. A visibilidade chega aos 20 metros de profundidade, sendo possível contemplar espécies de corais, peixes, tartarugas e cavalos-marinho. No Parque de Abrolhos está também o Parcel das Paredes, complexo de recifes com 30 km de extensão que levam a piscinas naturais.

Reserve tempo para ver: os manguezais - ricos em crustáceos, além das praias do Grauçá - onde há festas e práticas esportivas -, e do Kitongo, que fica à margem esquerda do Rio Caravelas. Praia de Corumbau, em Prado PRADO Deseja dias calmos, sol e paisagens intocáveis? Vá a Prado. São 84 km de extensão de praias paradisíacas. “De 1 a 17 de outubro, o turista poderá curtir as belezas e ainda participar do festival gastronômico”, afirma a secretaria de turismo, Iracema Ribeiro.

No Beco das Garrafas, a noite sempre é divertida em bares e restaurantes e ainda tem lojinhas de artesanato da terra.

Entre as praias mais procuradas estão: Tororão, com possibilidade de banho no mar ou no rio, Areia Preta e Japara. A praia de Guaratiba é imperdível, a 80 metros do mar e a 800 metros do centro, onde fica uma das hospedagens mais charmosas da região, a Pousada Guaratiba, de frente para o mar e cercada de verde. 

Não deixe de ir até Cumuruxatiba! Além da praia com sombra de amendoeiras, tem sua própria vilinha com pousadas e restaurantes. Por lá, ou a maré fica muito alta beneficiando esportes aquáticos, ou muito baixa, formando piscininhas naturais ideais para relaxar. 

Para conhecer: Parque Nacional do Descobrimento: Reconhecido pela UNESCO como integrante do Sítio do Patrimônio Mundial Natural "Costa do Descobrimento Reservas de Mata Atlântica", possui 22.693,97 hectares, um dos maiores trechos protegidos de Mata Atlântica com espécies raras da fauna e da flora. Podem ser vistas árvores como Jacarandá-da-Bahia, Juerana‐vermelha e Gameleira, além de espécies ameaçadas de extinção: Papagaio Chauã, Macuco, Gavião Real e Mutum-do-Sudeste. As trilhas são guiadas por condutores! 

Boipeba: convite ao bem-viver A ilha de Boipeba abriga 20 quilômetros de extensão litorânea (Foto: Prefeitura de Cairu/divulgação) Considerada como um dos melhores destinos turísticos da Bahia, a ilha de Boipeba abriga 20 quilômetros de extensão litorânea dividida entre as praias da Boca da Barra, das Pedrinhas, Praia do Tassimirim, Praia da Cueira, Praia do Moreré, Praia do Bainema e Ponta dos Castelhanos. 

Boipeba está localizada ao sul de Salvador e faz parte do Arquipélago de Tinharé (município de Cairu), onde também está a badalada vila de Morro de São Paulo. A ilha vem ganhando destaque entre os viajantes que buscam sossego, praias desertas e um destino para relaxar. É um paraíso cercado de tranquilidade, coqueiros, mar calmo e algumas das melhores piscinas naturais do Nordeste. 

Algumas festas e comemorações fazem parte da cultura e da vida dos moradores. A de Iemanjá e a do Divino Espírito Santo são as mais agitadas e calorosas, com todo tipo de manifestação cultural, além do Réveillon, que atrai turistas dos quatro cantos do Brasil. A virada do ano tem a tradicional queima de fogos, realizada na Fazenda Pontal e festas nas barracas e restaurantes na Praia da Boca da Barra, além de outros eventos particulares.  A Igreja Matriz do Divino Espírito Santo foi construída no início do século XVII (Foto: Gabriela Cruz) O povoado de Velha Boipeba, fundado as margens do Rio do Inferno, é sede do distrito, que tem como base econômica a pesca e o turismo – são dezenas de pousadas, bares e restaurantes que atendem ao crescente fluxo de visitantes. A palha e o cipó são as bases para o artesanato local, que comercializa seus produtos nas lojinhas espalhadas pela vida, que também abriga a Igreja Matriz do Divino Espírito Santo, construída no início do século XVII numa elevação e com uma grande escada de acesso. 

Gastronomia Para quem gosta de culinária a base de frutos do mar, Boipeba é o lugar certo, pois essa é a especialidade da ilha. São muitas opções de pratos como moquecas, grelhados, ensopados e fritos, todos feitos com aquele gostinho especial de comida caseira. Na praça da sede funcionam ainda vários restaurantes de gastronomia diversa, levada para lá por gente de outros estados e até países, ampliando as opções dos visitantes.

Além da sede, são diversos os povoados ao longo da ilha, como o de São Sebastião ou Cova da Onça, como é popularmente conhecido. Na localidade fica uma espécie subterrânea que lembra a forma de uma cova, de difícil acesso, onde, segundo se acredita, existe uma imagem de São Sebastião deixada pelos jesuítas.   

O que fazer em Boipeba  Embora seja uma ilha pequena, há muito o que fazer por lá tendo sempre o mar calmo e as praias desertas como companhia. Se for na baixa temporada, dá para ficar só de verdade e ter a praia só para você, diferentemente de Morro de São Paulo, onde a vibe é conhecer pessoas. Antes de decidir a programação, a dica é bater um papo com agências de turismo da região e preparar os passeios sob medida. 

- Boca da Barra: perto da vila, na Velha Boipeba, está a praia da Boca da Barra, onde acontece o encontro do Rio do Inferno com o mar, lugar de uma beleza impactante para se apreciar a qualquer hora do dia, mas o nascer e pôr do sol são especiais.  

- Tassimirim e Cueira: por uma trilha bem tranquila você chega à Tassimirim (passando antes pela Praia das Pedrinhas) com aquela paisagem de sonhos, com direito a coqueiral.  A praia da Cueira é mais movimentada que a vizinha já é onde fica o Guido’s, restaurante famoso pelo menu especializado em lagostas. Mesmo com mais gente, a faixa de areia é extensa, então dá para curtir numa boa.  Guido preparando um dos seus famosos pratos com lagosta (foto: Gabriela Cruz) - Moreré e Bainema: essa é uma praia mais distante, mas de igual beleza. A forma mais fácil de chegar lá é pegando um trator na vila de Boipeba. Se preferir, procure uma pousada na região e durma por lá.  Perto de Moreré, por uma trilha tranquila, você chega à Bainema, de mar claro e calmo e faixa extensa de areia. 

- Ponta dos Castelhanos: a Ponta dos Castelhanos fica no encontro do rio Catu com o mar, o que resulta em uma praia única. Você chega por lá tanto no passeio Volta à Ilha quanto de quadriciclo. Vá com fé e tempo para degustar os pastéis de Vanessa Mateo e o drink de cacau com biribiri assinado pelo Mestre dos Magos e apreciar as piscinas naturais dos Castelhanos. Drink de cacau com biribiri criado pelo Mestre dos Magos (Foto: Gabriela Cruz) - Cova da Onça: calma, mesmo com o sugestivo nome, você não vai encontrar nenhuma onça por lá, mas vai estar com uma fome igual à do felino bem a tempo de devorar as delícias dos restaurantes da região, como o Estrela do Mar. Aproveite para dar um passeio pelo local, bater um papo com os moradores e apreciar os pescadores trançando suas redes. 

- Banco de areia e Portal das Ostras: o Portal das Ostras é um restaurante flutuante que vai te proporcionar um pôr do sol daquele marcam a memória para sempre. No local dá para ver produção e cultivo das ostras, além de outros peixes e experimentar ostras fresquinhas, cruas ou gratinadas, além do menu caprichado de drinques. Você chega lá fazendo o passei Volta à Ilha que, no caminho, passa por um banco de areia que já foi cenário até de pedido de casamento.   

Passeio Volta à Ilha  Para conseguir conhecer a maioria dos destinos dessa lista, a melhor pedida é fazer o passeio de Volta à Ilha. Este é o tour mais tradicional para quem viaja para lá. Ele sai de manhã da Boca da Barra e segue até o pôr do sol. Além desse, existem passeios exclusivos para as piscinas naturais de Moreré, para a Ponta dos Castelhanos, de pescaria e wakeboard. Outras opções vão até Morro de São Paulo, Garapuá e Barra Grande. A dica é construir o roteiro a partir da quantidade de dias que vai passar na ilha.

Reserve um tempo também para a curtir a vila de Velha Boipeba, com suas lojinhas, restaurantes, bares e gente sempre disposta a conversar.  Não deixe de ir ao Museu dos Ossos e conversar com Seu Cabeludo, o dono do lugar, que tem esse nome devido ao acervo de esqueletos marinhos que ele vem colecionado ao longo da vida. Aproveite para comprar um souvenir.  

Como chegar  Não existe acesso exclusivo por via terrestre à ilha, por isso será obrigatório fazer ao menos um trecho por via marítima ou aérea. As lanchas e barcos que chegam a Boipeba partem da cidade de Valença (122 km de Salvador, 127 km de Itacaré e 187 km de Ilhéus), do vilarejo de Torrinha (170 km de Salvador, 118 km de Itacaré e 179 km de Ilheus), do vilarejo da Graciosa (13 km de Valença, 113 km de Itacaré e 174 km de Ilhéus) ou de Morro de São Paulo.  Saindo de Salvador uma opção é o ferry boat do Terminal Marítimo de São Joaquim até Itaparica, no Terminal de Bom Despacho. A partir de Itaparica, segue até Valença, onde há lanchas partindo. 

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