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Da Redação
Publicado em 13 de setembro de 2019 às 21:36
- Atualizado há 2 anos
(Foto: Reprodução/Twitter) O presidente Jair Bolsonaro já caminhou três vezes nesta sexta-feira, 13, pelo corredor do Hospital Vila Nova Star, e deve caminhar outras vezes, afirmou o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros. Bolsonaro se recupera de uma cirurgia realizada no domingo (8) para correção de uma hérnia incisional. "Ele está bem disposto", afirmou Rêgo Barros.>
As caminhadas fazem parte da fisioterapia motora que foi liberada pela equipe médica na segunda-feira (9). De acordo com o porta-voz, além de caminhar, o presidente passa o tempo sentado em uma poltrona e não tem usado muito o celular.>
Rêgo Barros reforçou que Bolsonaro deve embarcar no dia 22 de setembro para Nova York, onde discursará na abertura da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). O retorno do presidente ao Brasil está previsto para o dia 25. Antes da viagem, a equipe médica do Hospital Vila Nova Star deve ir a Brasília avaliar a saúde de Bolsonaro.>
Retorno à Presidência Pela manhã, em coletiva de imprensa, o porta-voz afirmou que o presidente precisa de "plenitude" para reassumir a Presidência da República e, por isso, o retorno dele ao cargo, que estava previsto para hoje, foi adiado por quatro dias. Até segunda-feira, 16, o presidente em exercício é o general Hamilton Mourão.>
Durante a coletiva, o médico responsável pela cirurgia de Bolsonaro, Antônio Macedo, disse que o presidente pode ter alta daqui a 3 ou 4 dias, caso ele apresente melhora nos movimentos intestinais e avance nas dietas. No início da manhã desta sexta-feira, 13, a sonda nasogástrica que havia sido introduzida em Bolsonaro na terça-feira, 10, foi retirada e a dieta líquida, reintroduzida. O objetivo da sonda era drenar ar e líquidos do organismo do presidente para aliviar uma distensão abdominal. "Tiramos a sonda porque a drenagem de ontem para hoje foi bem reduzida", explicou Macedo.>
No entanto, juntamente com a dieta líquida, o presidente continua a ter nutrição endovenosa, ou seja, alimentação diretamente na veia. Segundo Macedo, a equipe médica decidiu manter as duas dietas por precaução. "No momento em que se puder aumentar o volume da dieta líquida sem que ele se sinta mal, eu começo a diminuir a nutrição endovenosa", disse Macedo.>
O médico explicou, ainda, que a alta pode acontecer no momento em que Bolsonaro passar da dieta líquida para uma dieta cremosa e não precisar mais da alimentação na veia.>
Quarta cirurgia O procedimento cirúrgico a que o presidente foi submetido no domingo foi o quarto após ele ter sido esfaqueado há um ano, durante a campanha eleitoral, em Juiz de Fora, no interior de Minas Gerais. A cirurgia, realizada para corrigir uma hérnia que surgiu na região do abdômen, durou cerca de cinco horas e foi considerada bem-sucedida pela equipe médica.>
A primeira-dama Michelle Bolsonaro e o vereador Carlos Bolsonaro (PSC), do Rio, filho do presidente, estão em São Paulo como acompanhantes e dormem no hospital. Já o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) fazem visitas ao pai. Na segunda-feira, 9, Bolsonaro recebeu também a visita do presidente em exercício, general Hamilton Mourão.>