Brasileiros começam a competir no Mundial de Ginástica na terça

Seriam seis brasileiros em Montreal, mas Francisco Barretto foi cortado e Rebeca Andrade ainda é dúvida

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 2 de outubro de 2017 às 20:57

- Atualizado há um ano

. Crédito: Ricardo Bufolin/CBG/Divulgação

O Mundial de Ginástica já começou nesta segunda (2), mas os brasileiros só entram em ação em Montreal, no Canadá, na terça (3). Às 10h30, Arthur Nory, Arthur Zanetti e Caio Souza largam na subdivisão 4 no Estádio Olímpico. Os ginastas já acompanharam alguns dos principais adversários, como russos, americanos, chineses e japoneses, que estão nas subdivisões 1, 2 e 3. Assim, já sabem o que precisarão fazer para chegar às finais.

"O bom é que vamos poder ver todas as notas e como a arbitragem está julgando. Então, vamos jogar com isso também. Vamos poder ver se muita gente errou tal aparelho, se acertou, se vale a pena dificultar a série ou fazer uma série mais limpa. Isso é bom por um lado, mas estamos preparados para o que vier", declarou Nory. 

Depois de um bom resultado do Brasil no Rio-2016, com duas medalhas de prata e um bronze e participação em oito das 14 finais, a expectativa é grande, mas os técnicos podem ter mais um desfalque. Além do trio citado, Rebeca Andrade e Thais Fidelis seriam as representantes femininas da seleção, mas a primeira sofreu uma lesão no joelho e é dúvida. Francisco Barretto já havia sido cortado por contusão. Diego Hypólito, prata no Rio-2016, ainda se recupera de uma cirurgia na coluna e ficou de fora. 

Apesar de poder contar com até 10 ginastas, a comissão técnica brasileira preferiu só convocar os atletas que tinham capacidade de chegar a finais. Caio vai em busca da final no individual geral. Zanetti, campeão mundial na Antuérpia-2013 e olímpico em Londres-2012, prata em outros dois Mundiais e no Rio-2016, compete na sua especialidade, as argolas. Já Nory atuará no solo, onde ficou com o bronze no Rio-2016, e na barra fixa. As finais masculinas acontecem quinta (5), no individual geral, e sábado (7) e domingo (8), por aparelho.

No feminino, as brasileiras entram no tablado do Estádio Olímpico de Montreal na quarta (4), às 20h, na subdivisão 5. Tanto Rebeca como Thais disputam em todos os aparelhos, tentando uma final no individual geral. Rebeca foi finalista olímpica e tem mais chances, além de contar com a segunda maior nota do mundo em 2017 no salto. O forte de Thais é a trave. A final do individual geral feminino é na sexta (6) e, por aparelho, no sábado (7) e domingo (8).