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Perla Ribeiro
Publicado em 29 de maio de 2018 às 21:43
- Atualizado há 2 anos
Os caminhoneiros decidiram nesta terça-feira (29) que vão continuar obstruindo as rodovias baianas e impedindo a passagem de caminhões após reunião com representantes do governo do estado. Um grupo de 11 caminhoneiros autônomos que estão à frente do movimento no estado levaram a pauta de reivindicações da categoria para o governo, na tentativa de avançar nas negociações para o fim da paralisação na Bahia. Como não houve avanços, saíram de lá decididos a manter os bloqueios. >
"Vamos manter nossa paralisação. Não iremos desobstruir vias nem liberar caminhões até que o presidente e o governador façam uma intervenção a favor da redução do preço da gasolina, do gás de cozinha,do etanol e do óleo diesel. Esse é um anseio da sociedade. Estamos clamando para que o povo abrace nosso movimento", pontuou o caminhoneiro Marcos Nogueira, um dos líderes do movimento, que esteve presente na reunião. Entre as pautas colocadas na reunião entre as partes, esteve a redução do ICMS nos combustíveis e no gás de cozinha. (Foto: Divulgação) Foram tratados temas como a redução do ICMS nos combustíveis, não cobrança de pedágio nos eixos suspensos e redução do custo do exame toxicológico. Os onze motoristas autônomos foram recebidos na Secretaria de Relações Institucionais (Serin), onde foi garantida a suspensão da cobrança do pedágio sobre o terceiro eixo dos caminhões, quando vazios, e a continuidade do diálogo. >
Sobre a redução do ICMS, segundo os caminhoneiros, a representante da Serin disse que não poderia tratar do tema sem falar antes com o governador. O governo do estado não respondeu aos questionamentos do CORREIO sobre o tema. Ficou acertada uma nova reunião entre as partes, porém sem data definida. >
Outro grande motivo de frustração pelos manifestantes foi o fato de não terem sido recebidos pelo governador Rui Costa. A Secretaria de Comunicação do Estado da Bahia (Secom) informou que ele estava em um compromisso previamente agendado. >
Segundo nota divulgada pela Secom, outros pontos foram apresentados aos representantes do governo estadual, mas as pautas eram de responsabilidade do governo federal.>