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Campeãs de venda: conheça as motos mais vendidas da Bahia


 

Saiba os custos dos modelos mais emplacados no mercado estadual e veja qual faz 52,9 km/l de gasolina no trânsito urbano

  • Da Redação

Publicado em 26/09/2020 às 06:01:00
Atualizado em 21/04/2023 às 15:40:08
. Crédito: Fotos: Honda

Há quem compre uma moto para viajar nos finais de semana, fazer uma trilha ou ainda para escapar do trânsito pesado. Mas a muitos recorrem às duas rodas para ganhar a vida, fazendo entregas, que vão de documentos às refeições e remédios. O delivery cresceu na pandemia, e o custo/benefício de uma motocicleta nunca esteve tão em evidência. Afinal, diferentemente de quem busca um equipamento para lazer, na moto de trabalho todos os custos importam.

O mercado brasileiro é dominado pela Honda, que no acumulado do ano (considerando os emplacamentos de janeiro a agosto) soma 77% de participação nas vendas de motos, o que corresponde a 409.245 unidades. A segunda posição é da Yamaha, com 15,75% (83.678 motos), seguida pela Haojue, em terceiro, com 1,14% (6.053), BMW em quarto com 1,13% (5.992) e Kawasaki em quinto com 0,97% (5.155).

Na Bahia a marca japonesa também lidera e seus produtos dominam as cinco primeiras posições. A CG 160 foi a mais emplacada no estado no acumulado entre janeiro e 25 de agosto, com 11.138 unidades licenciadas. Ela é seguida pela Pop 110i (9.195), Biz (6.623), NXR160 (5.401) e PCX 150 (1.170).

A CG, lançada no Brasil em 1976, é a motocicleta mais vendida no Brasil há quatro décadas e é uma referência na robustez e facilidade na pilotagem. Atualmente, sua linha é composta por cinco versões, todas equipadas com o mesmo motor, que tem 162,7 cc e entrega 15,1 cv com etanol. Os preços, sempre sem o custo do frete, começam em R$ 9.630, valor cobrado pela versão Start. Além dela, a Honda oferece a Fan (R$ 10.810), Cargo (R$ 10.920), Titan (R$ 12 mil) e Titan S (R$ 12.430).

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A Pop 110i, segunda no ranking de emplacamentos, é oferecida somente com um motor e uma configuração por R$ 6.706. A linha Biz, terceira no ranking baiano, é composta por dois modelos, que variam de acordo com a motorização 110i (R$ 8.476) e 125 (R$ 10.481). 

Na sequência, na quarta posição, vem a NXR 160, oferecida nas versões Bros ESDD (R$ 13.247) e Bros SE (R$ 13.556). Fechando as cinco mais vendidas vem a PCX 150, oferecida em quatro versões: CBS (R$ 12.710), ABS (R$ 13.990), DLX ABS (R$ 14.410) e Sport (R$ 14.410).

Consumo Diferente do que acontece com carros, utilitários esportivos, picapes e vans, o Inmetro não afere o consumo de motocicletas. Por isso, os dados de consumo que utilizamos são fornecidos pelo Instituto Mauá de Tecnologia.

Neste quesito quem lidera entre as cinco mais emplacadas é a Biz com a média de 52,9 km/l. Na sequência fica a Pop 110i, com 49,6 km/l. Da terceira a quinta posição ficaram: PCX 150 (47,5 km/l), CG 160 (41 km/l) e NXR 160 Bros (36,7 km/l). Todas as médias são com gasolina, em trânsito urbano.

Manutenção programada As motos novas precisam ser revisadas após os primeiros 1 mil quilômetros rodados ou seis meses. No caso da CG 160 o custo sugerido pelo fabricante é de R$ 78,47. Esse mesmo valor é cobrado na segunda manutenção, que deve ser feita com 6 mil km ou 12 meses.

Para a Pop e para Biz com motor 110i, o custo da primeira manutenção programada é R$ 36,62 e a segunda R$ 113,33. Com o motor de 125 cc os valores cobrados para a Biz são R$ 32,77 e R$ 48,31, respectivamente para a primeira e segunda revisões.

Na Bros 160 o valor de tabela é igual para as duas primeiras manutenções, que seguem os mesmos intervalos das demais motocicletas. Cada uma custa R$ 78,47, custo igual ao da CG. Para a PCX, a revisão inicial é oferecida por R$ 35,80 e a segunda passa para R$ 92,44. 

Se sua moto está fora da garantia siga as orientações do manual para a troca de fluídos e filtros. 

Cuidados Antes de ter uma moto é importante comprar um bom capacete, que se ajuste com conforto. Já será o equipamento que você vai utilizar nas aulas de direção. Os calçados também são fundamentais para o bom apoio nas situações de emergência. 

Para pilotar uma moto é preciso ter uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria A. Para quem já dirige carro e tem a carteira B, vai gastar em torno de R$ 1 mil, valor que inclui o laudo, o exame médico e as aulas. Para a primeira habilitação em motocicletas, o custo médio em Salvador passa para R$ 1,3 mil. Os custos com Detran devem ser pagos à vista. As autoescolas parcelam em até 12 vezes.

Além de realizar as revisões programadas, que é importante também para manter a garantia, o motociclista deve incluir em sua rotina uma manutenção básica. Cuidados simples que aumentam a vida útil do equipamento e, consequentemente, a segurança. A calibragem dos pneus, por exemplo, deve ser feita pelo menos a cada 15 dias.

Uma boa prática na manutenção é a verificação dos principais parafusos que prendem a carenagem, as rodas e o suporte. Essa checagem é necessária porque a vibração provocada pelo motor, e também pelo deslocamento em pisos irregulares, pode causar trepidação e folgar os parafusos ao longo do tempo.

A maioria dos fabricantes recomenda que os proprietários providenciem a lubrificação das correntes, que levam a potência para a roda traseira, a cada 500 quilômetros. A lubrificação da corrente é um procedimento simples, mas muito importante, porque evita o desgaste da peça e aumenta sua vida útil e confiabilidade. Quando fizer essa manutenção, observe se há folgas. O esperado é que ela necessite de algum tipo de ajuste com o passar do tempo.

Em uma cidade como Salvador, onde chove muito e há interferência da maresia, limpar o veículo é essencial para prolongar o bom funcionamento e conservação da parte elétrica. Se não tiver uma garagem coberta, providencie uma capa ou lona para cobrir a moto enquanto ela não é utilizada.