Cansada de receber multas, mulher rouba moto depois de vender e é presa

Veículo foi revendido a várias pessoas mas continuava no nome da autora, que recebia as notificações de trânsito

Publicado em 24 de junho de 2022 às 17:57

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: Foto: Divulgação/PCGO

Uma mulher foi presa em Goiânia, nesta quinta-feira (23), por suspeita de ter roubado uma motocicleta que ela mesmo havia vendido. O companheiro dela também teve o mandado de prisão temporária cumprido pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA).

O crime ocorreu no dia 1º de fevereiro, no Setor Residencial Buena Vista, em Goiânia. Um casal e um terceiro ainda não identificado, usando uma arma de fogo, roubaram a moto. Segundo a Polícia Civil, os autores utilizaram de extrema violência e efetuaram disparos contra a vítima.

A arma de fogo utilizada no roubo e a motocicleta já foram recuperadas. Por meio de investigação, os policiais civis da DERFRVA identificaram o casal responsável pelo roubo.

Na apuração do delito, a polícia verificou que a Honda Biz tinha como proprietário legal o pai da autora, porém, a motocicleta já teria sido vendida em julho de 2020 para a vítima, mas sem a transferência documental no Detran.

Segundo a investigação, a mulher ganhou um carro de um familiar e resolveu então vender a moto, sem regularizar a documentação no órgão de trânsito. Só que o veículo foi revendido a várias pessoas e ela começou a receber multas. Assim, irritada com as multas de trânsito, ela planejou toda a ação criminosa em conjunto com o namorado e o terceiro não identificado.

Eles conseguiram encontrar o atual dono da moto, ocasião em que fizeram disparos de arma de fogo e roubaram o veículo.

Ainda de acordo com a polícia, o namorado possuía anotação criminal pelo crime de porte ilegal de arma de fogo de uso restrito, embriaguez ao volante, tráfico de droga e roubo circunstanciado. Já a mulher não tinha nenhum registro criminal.

Em caso de condenação pelos crimes de roubo majorado e disparo de arma de fogo, os investigados poderão pegar pena de até 20 anos. A investigação criminal prossegue no intuito de identificar o outro envolvido no roubo.