'Capitã Cloroquina' diz que não é fã do remédio: 'Só tomaria em último caso'

Apesar disso, candidata se define como bolsonarista de carteirinha

Publicado em 15 de setembro de 2020 às 08:17

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

A advogada Regina Célia Sequeira adotou o personagem "Capitã Cloroquina" em sua corrida em busca de uma vaga na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro nas eleições deste ano. Apesar de ostentar o nome do medicamento exaltado por Bolsonaro, junto do slogan "remédio para propina", a candidata não se diz grande fã da droga.

Em entrevista ao jornal Extra, ela revelou que caso pegasse covid-19, o remédio indicado por seu colega de patente estaria longe de ser cogitado para o tratamento no primeiro momento. "Só tomaria em último caso", disse.

Apesar da discordância em relação a tratamentos de saúde, 'Capitã' diz que sua admiração pelo Capitão segue intacta. "Sou bolsonarista de carteirinha", cravou.

Esse não é o primeiro personagem criado por ela para disputar as eleições. Em 2004 ela foi "Zefa, a emergente da Baixada". Já em 2006, pleiteando uma vaga na Câmara dos Deputados, ela evoluiu e foi "Super Zefa". 

"Ninguém aguenta ficar sempre na mesma. Criei a “Super Zefa” para dar um refresco na minha cabeça. Naquele momento, a política estava precisando de um super-herói. Me lancei antes do Tiririca (deputado federal). Depois dele, um monte de gente se veste de tudo", disse a candidata.