Carla Diaz abre o jogo sobre caso Suzane von Richthofen: 'Só os envolvidos sabem'

Interpretação da artista nos filmes sobre um dos crimes mais famosos do Brasil tem chamado a atenção

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Publicado em 1 de outubro de 2021 às 16:00

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Carla Diaz tem sido um dos nomes mais comentados nas redes sociais desde a estreia dos filmes A Menina que Matou os Pais e O Menino que Matou Meus Pais, no Amazon Prime Video. As obras abordam as versões de Suzane von Richthofen (interpretada por Carla) e Daniel Cravinhos (vivido por Leonardo Bittencourt) para o assassinato dos pais da jovem.

Em entrevista ao site Glamurama, Carla Diaz, que em 2021 também brilhou como uma das participantes do 21º Big Brother Brasil, falou sobre a repercussão dos filmes e sua impressão sobre o caso.

"Estou feliz com a repercussão porque estamos recebendo muitos elogios de pessoas que trabalham com cinema, o que me deixa honrada. É uma história que eu e toda equipe tivemos muito cuidado e respeito porque sabemos da responsabilidade que é retratar esse caso. É um dos crimes mais chocantes do país e ele, apesar de ter quase 20 anos, ainda é muito forte na memória das pessoas", disse.

A atriz, que trabalha desde os dois anos de idade, afirmou que esse foi o trabalho mais diferente de sua carreira, pois nunca havia interpretado uma personagem verídica.

"Foi preciso muita concentração e estudo. Mergulhei nesse projeto, assisti vários filmes, li matérias, vi os vídeos da época, ouvi os autos do processo…", disse. "Foi um estudo profundo, gravamos dois filmes em 33 dias mudando de registro a cada cena porque são composições diferentes, duas versões apresentadas no julgamento. Como artista, sinto que estou ainda mais preparada para novos desafios. E mais do que nunca, é o que eu quero: me sentir desafiada com as personagens."

Questionada sobre em qual versão acredita mais, a de Suzane ou de Daniel Cravinhos, ela afirma que só os envolvidos podem saber a verdade. A atriz também contou que não entrou em contato com ninguém da família para compor a personagem.

"Nossas histórias são sobre réus confessos, sentenciados e presos, e são versões. Os dois em frente a um juiz contando seu ponto de vista sobre os fatos. A verdade, somente os envolvidos sabem. Como atriz foquei no roteiro, na proposta do projeto tentando deixar meu julgamento de lado. Só assim conseguiria fazer as cenas de forma crível", afirmou.

Uma curiosidade revelada por Carla Diaz é que todas as falas das sequências do julgamento são fiéis aos autos do processo. Tudo o que foi falado nessas cenas, durante os filmes, foi idêntico ao que os réus disseram no tribunal.

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