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Casal denuncia dono de ponto comercial por racismo e ameaças em Salvador

A Polícia Civil investiga o caso e já intimou o acusado a prestar esclarecimentos

  • D
  • Da Redação

Publicado em 1 de novembro de 2022 às 16:51

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Foto: Reprodução/TV Bahia

O casal de comerciantes Max e Josy Lima, donos de um negócio de revenda de carros, denunciou o proprietário do imóvel onde funciona sua loja por ameaças de morte e ofensas racistas por meio de um aplicativo de mensagem. 

Em entrevista para a TV Bahia, Josy relatou que tudo começou na assinatura do contrato de aluguel do imóvel, que fica na Avenida ACM, na Rua da Polêmica.  "Quando eu peguei o contrato para ler, vi que tinha clausulas que a gente não tinha acordado. Eu questionei, e ele já não gostou", disse.

Mesmo sem uma definição sobre as divergências contratuais, o casal relatou ter adiantado o pagamento de três meses de aluguel, no valor de R$ 15 mil, mas as discussões só aumentaram. Através de áudios encaminhados por aplicativo de mensagem, o proprietário começou a ameaçar e ofender Josy e o marido.

"Sua 'nigrinha', preta, nojenta, graxeira. Você me respeite. Só estou discutindo com você porque você está no que é meu. Você é pobre, um pobre coitado, um João ninguém, um lavador de carro e ela é uma graxeira, secretaria doméstica", diz o homem.

Josy relatou que primeiro foi alvo de ameaças de morte e que prestou uma queixa na 6ª Delegacia Territorial (DT), de Brotas. "Quando eu resolvi ligar para ele, pedindo que ele fosse na loja conversar com a gente foi quando ele começou a me chamar de 'nigrinha', preta e tudo que todo mundo já ouviu", contou.

Além das ameaças e ofensas, o casal relata que o proprietário invadia o imóvel. De acordo com a lei do inquilinato, o dono do imóvel alugado só pode entrar no local com autorização dos inquilinos, coisa que não foi feita.

"Eu quero voltar a acreditar que ainda existe justiça. Quero poder andar em paz, sem medo de ser assassinado", diz Max.

A Polícia Civil informou que a 6ª DT iniciou um inquérito policial para apurar as circunstâncias do fato. Diligências estão sendo realizadas para apurar a denúncia e testemunhas deverão prestar depoimentos em breve. O autor das ameaças também já foi intimado e ouvido na unidade.