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Casal é preso pela PF em condomínio de luxo em Salvador por lavagem de dinheiro

Entre 2010 e 2017, homem movimentou mais de R$ 54 milhões em contas bancárias dele e da esposa

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  • Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2018 às 08:21

 - Atualizado há 2 anos

. Crédito: Em Salvador, operação aconteceu no condomínio Alphaville - Foto: Divulgação

A Polícia Federal (PF) realizou na manhã desta quinta-feira (2) operação nas cidades de São Paulo, Salvador e Valença, Sul da Bahia, para cumprir seis mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, além de bloqueio de valores em contas bancárias e sequestro de imóveis adquiridos com recursos do tráfico de drogas. Um casal, que não teve o nome divulgado, foi preso, em casa, no condomínio Alphaville, na capital baiana, num imóvel de luxo.

De acordo com a PF, a operação parte de uma investigação relativa à apreensão de 810 kg de cocaína no ano de 2016, na cidade de Camaçari, Região Metropolitana de Salvador (RMS). A droga seria enviada para a Bélgica, escondida numa carga de polpa de frutas, em um contêiner. A investigação apontou também que os investigados já tinham sido presos no ano de 1993 pela mesma prática, quando tentavam enviar cocaína para os Estados Unidos através do Porto de Fortaleza, no Ceará. O homem cumpria prisão domiciliar nesse imóvel, em Alphaville (Foto: Divulgação/PF) Além disso, segundo a PF,  foi possível identificar que o chefe da organização criminosa - que não teve o nome divulgado - utilizava empresas de fachada, sediadas em Valença, para realizar exportações de cargas lícitas, onde eram ocultadas as drogas transportadas para a Europa.

Também foi comprovado, de acordo com as investigações, que ele construiu um patrimônio superior a R$ 30 milhões nos últimos anos, mesmo sem possuir uma atividade lícita para a obtenção desse montante, e que, entre 2010 e 2017, movimentou mais de R$ 54 milhões em contas bancárias dele e da sua esposa. Os alvos dos mandados de prisão são do estado de São Paulo, mas se encontravam morando em Salvador, local onde o chefe da organização criminosa cumpre prisão domiciliar, segundo a PF,  por ter sido preso em outubro de 2016, em poder dos 810 kg de cocaína, e em agosto de 2017, quando descumpriu a determinação judicial de prisão domiciliar ao tentar embarcar para São Paulo com uso de documento falso.

Os investigados irão responder pelos crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro.