Caso Marielle: polícia investiga se arma usada em crime foi jogada no mar

Polícia carioca divulgou informações sobre depoimento de barqueiro

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  • Da Redação

Publicado em 2 de julho de 2019 às 21:02

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

Foto: Divulgação Informações colhidas junto a uma testemunha levantaram a possibilidade de que a arma usada para matar a vereadora carioca Marielle Franco (PSol) e o motorista Anderson Gomes, na noite de 14 de março de 2018, teria sido jogada ao mar na região da Barra da Tijuca.

Segundo a Polícia Civil, a testemunha seria um barqueiro, contratado por um cúmplice de Ronnie Lessa para ajudar a se desfazer de diversos armamentos, entre eles a arma que matou a vereadora e o motorista.

As informações foram divulgadas nesta terça-feira (2). A testemunha depôs na Delegacia de Homicídios, na presença de integrantes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público.

Segundo o depoimento, as armas foram jogadas ao mar, no arquipélago das Tijucas, logo após a prisão de Ronnie Lessa, acusado de ter atirado contra Marielle e Anderson.

Em nota, a Polícia Civil informou que quatro suspeitos e testemunhas foram ouvidos nesta semana, na Delegacia de Homicídios sobre o descarte das armas.

Em março e abril, equipes da Marinha e do Corpos de Bombeiros realizaram buscas com auxílio de sonar no mar onde o armamento teria sido jogado, mas nada foi encontrado.

O policial militar reformado Ronnie Lessa e o ex-PM Élcio de Queiroz, acusados de matar a vereadora e o motorista, estão presos no Presídio Federal de Mossoró (RN).